Estudantes na caminhada pelas ruas de Pau dos Ferros |
Os estudantes do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFRN), de
Pau dos Ferros, realizar na manhã deste sábado,8, um protesto nas ruas
da cidade por água de boa qualidade. A água distribuída pela Companhia
de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) está com forte odor.
O município de Pau dos Ferros, que tem cerca de 30 mil habitantes, e as
cidades próximas, estão enfrentando sérias dificuldades no
abastecimento, devido ao baixo nível da Barragem de Pau dos Ferros (está
com menos de 5% de sua capacidade de 56 milhões de metros cúbicos de
água).
A solução encontrada pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, que
tem no comando o ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego, foi
construir uma adutora de engate a partir de um trecho do Sistema Adutor
do Alto Oeste.
Esta adutora, que terá 40 km, está orçada em R$ 13,54 milhões. Os
recursos seriam do governo Federal e investidos na obra através da
CAERN, que, por sua vez, informa que está agilizando o máximo que pode para a obra ser feita.
O mesmo está sendo feito para socorrer os 18 mil habitantes de
Jucurutu. No caso, o sistema adutor que está sendo construído para esta
cidade terá cerca de 14 km e vai custar cerca de R$ 3 milhões e obra já
está praticante pronta para começar a abastecer a cidade.
A demora se dá principalmente devido a falta de tubos. Só uma fábrica
no Estado do Ceará fábrica e está está com toda a produção vendida ao
Governo do Estado do Ceará, para instalar adutores para socorrer as
populações das cidades cearenses.
No caso de Pau dos Ferros, não existe ainda uma perspectiva de quando
chega água desta adutora. O prefeito Fabrício Torquato está custeando
carros pipas para abastecer escolas, creches e postos de saúde, entre
outros órgãos públicos.
O cidadão que pode, enche suas cisternas com carro pipa e quem não pode
resta fazer uso da água com forte odor da barragem, a razão do protesto
hoje realizado na cidade. Os estudantes reclamaram a ausência da
população na reinvndicação.
Fonte: Jornal de Fato
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