Temperaturas devem subir até 4,8 graus centígrados neste século e o nível dos mares crescerá entre 26 e 82 centímetros até 2100
Os senadores Eduardo Amorim (PSC-SE), Valdir Raupp (PMDB-RO) e
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) manifestaram ontem preocupação com os
impactos das mudanças no clima global, apontados em relatório divulgado
pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla
em inglês), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) que
envolve mais de 700 pesquisadores de 100 países.
Eduardo Amorim ressaltou as previsões dos cientistas de que as secas serão ainda mais severas. Para Valdir Raupp, os desequilíbrios do clima já são visíveis.
— O Norte do Brasil vive a maior enchente de sua história. Não há registro de que os rios da Amazônia tenham tido tanta água. Pelo Rio Madeira, há quatro, cinco semanas, passam 55 milhões de metros cúbicos de água por segundo, fazendo com que o nível seja o maior da história: quase 20 metros — disse Raupp, observando ainda que o Brasil tem uma matriz energética limpa e mantém extensas áreas florestadas, o que contribui para reduzir o aquecimento do planeta.
Já Rollemberg se disse preocupado com o aumento do desmatamento na Amazônia no último ano. — Esse é um dado lamentável, pois estamos perdendo parte da nossa biodiversidade e contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa, o que piora os problemas climáticos — alertou.
No entanto, Raupp observou que pode estar havendo aumento do desmatamento na Amazônia de um ano para outro, mas que, nas últimas duas décadas, a redução das áreas abertas foi significativa. — Os aeroportos, no passado, tinham que ser fechados devido à fumaça das queimadas, hoje não tem mais isso — declarou, reafirmando sua posição pelo desmatamento zero.
Ao lamentar a pouca iniciativa dos governos para frear o aquecimento global, Rollemberg afirmou que o relatório do IPCC revela uma “tragédia anunciada”, com “números “alarmantes”, e exige reflexão de todos os governantes.
Segundo o documento, as temperaturas devem subir até 4,8 graus centígrados neste século e o nível dos mares aumentará entre 26 e 82 centímetros até o ano de 2100. As secas ficarão mais severas, obrigando a agricultura a migrar para regiões mais frias. O relatório também registra a previsão de perdas de mais de 25% das colheitas de milho, arroz e trigo até 2050. — Esses números sinalizam para uma tragédia sem dimensões na história da humanidade — advertiu Rollemberg.
Desmatamento
Rodrigo Rollemberg lamentou a atuação do governo do Distrito Federal em relação às questões fundiárias e criticou também o governo federal, ao dizer que o Brasil é “de longe o país que mais desmata florestas”. Dados do governo apontam que, no ano passado, o desmatamento na região amazônica cresceu 35%, afirmou o senador.
— O Norte do Brasil vive a maior enchente de sua história. Não há registro de que os rios da Amazônia tenham tido tanta água. Pelo Rio Madeira, há quatro, cinco semanas, passam 55 milhões de metros cúbicos de água por segundo, fazendo com que o nível seja o maior da história: quase 20 metros — disse Raupp, observando ainda que o Brasil tem uma matriz energética limpa e mantém extensas áreas florestadas, o que contribui para reduzir o aquecimento do planeta.
Já Rollemberg se disse preocupado com o aumento do desmatamento na Amazônia no último ano. — Esse é um dado lamentável, pois estamos perdendo parte da nossa biodiversidade e contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa, o que piora os problemas climáticos — alertou.
No entanto, Raupp observou que pode estar havendo aumento do desmatamento na Amazônia de um ano para outro, mas que, nas últimas duas décadas, a redução das áreas abertas foi significativa. — Os aeroportos, no passado, tinham que ser fechados devido à fumaça das queimadas, hoje não tem mais isso — declarou, reafirmando sua posição pelo desmatamento zero.
Ao lamentar a pouca iniciativa dos governos para frear o aquecimento global, Rollemberg afirmou que o relatório do IPCC revela uma “tragédia anunciada”, com “números “alarmantes”, e exige reflexão de todos os governantes.
Segundo o documento, as temperaturas devem subir até 4,8 graus centígrados neste século e o nível dos mares aumentará entre 26 e 82 centímetros até o ano de 2100. As secas ficarão mais severas, obrigando a agricultura a migrar para regiões mais frias. O relatório também registra a previsão de perdas de mais de 25% das colheitas de milho, arroz e trigo até 2050. — Esses números sinalizam para uma tragédia sem dimensões na história da humanidade — advertiu Rollemberg.
Desmatamento
Rodrigo Rollemberg lamentou a atuação do governo do Distrito Federal em relação às questões fundiárias e criticou também o governo federal, ao dizer que o Brasil é “de longe o país que mais desmata florestas”. Dados do governo apontam que, no ano passado, o desmatamento na região amazônica cresceu 35%, afirmou o senador.
Fonte: Jornal do Senado
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