sábado, 5 de abril de 2014

ELEIÇÕES: POR QUANTOS ACORDOS E NEGOCIATAS AINDA TEREMOS QUE PAGAR NOSSA DESGRAÇA?

ELEIÇÕES: POR QUANTOS ACORDOS E NEGOCIATAS AINDA TEREMOS QUE PAGAR NOSSA DESGRAÇA?

Eles não nos representam, não compartilham nossas ideias, não defendem as causas do povo, tão pouco se importam conosco... E ainda querem o nosso voto

Por professor Antônio Neves
Membro do diretório municipal do PDT em Caicó

  Por que então devemos nos associar e aplaudir, como novidade necessária, o maior acordão da história do Rio Grande do Norte, em torno do projeto político-eleitoreiro-familiar das principais oligarquias do estado – estrelado pelos Alves (PMDB) - e somadas aos dejetos de uma classe política traiçoeira que disputa de todas as formas possíveis às sobras de um estado agonizante, resultado de tantos outros acordos do passado? Será que a população esqueceu, tão cedo, que a atual governadora Rosalba (DEM) e os desastres administrativos do seu governo são subprodutos de acordões e manobras eleitorais extraídas desse tipo de jogo sujo pelo poder?

  A maioria da classe política que domina e controla este estado está excitante com a possibilidade de continuarem donos do poder: ex-governadores, deputados, prefeitos, vereadores, cabos-eleitorais, chefes regionais, coronéis, “lideranças” de base; todos, num só intuito, domar a máquina pública e suas benesses em função dos seus interesses mais inconfessáveis, um assalto político ao que sobrou de um estado que agoniza devido às ações (ou falta delas) depois de décadas de (des)governos destes mesmos senhores e senhoras que agora, se dizem precisar unirem-se para salvar o Rio Grande do Norte. Mas salvar de que mesmo, ou de quem? Por que não salvaram quando tiveram oportunidade e poder de assim fazer?

  A população assiste a tudo bitolada pela propaganda midiática que dá sustentação a este projeto engana povo, mesmo sabendo que a cada um dos envolvidos está garantida uma parte do bolo do poder que, certamente, os cidadãos que sofrem cotidianamente com os atropelos dessas negociatas, ficarão apenas e como sempre, com as migalhas: migalhas na saúde, na educação, na segurança, na deficiência da infraestrutura funcional dos serviços públicos, na falta de oportunidades para a juventude, no abandono da infância. Assim, em mais uma eleição, serão enganados mais uma vez e depois terão quatro anos para reclamar em vão.

  O estado de alienação que o povo norte-rio-grandense vive é tão letárgico, que não percebem as contradições dos discursos e atitudes que compõe os acordos de bastidores e o que se esconde por trás dos belos sorrisos e promessas de amor eterno entre os que comporão o chapão que se forma em nome da “esperança e da paixão” como bem definiu a ex-governadora e pré-candidata a senadora, Vilma de Farias (PSB), que quando candidata ao governo em 2002 classificava pejorativamente Alves e Maias como os caciques da política estadual, taxados por ela como sinônimos do atraso e da incompetência governamental. Em meio às contradições do discurso, qualquer semelhança entre ela e seus aliados diante as conveniências do momento não é mera coincidência!

  Henrique Alves (PMDB), o príncipe dos bacuraus será o guia deste velho carrossel que em todas as eleições ganha contornos de infelicidade para o povo. Sua pré-candidatura representa o que há de pior na escola política do estado, mas trás para seu palanque a promessa de acolher os interesses de todos aqueles que por décadas sempre se deram muito bem entre os acordões de que fizeram parte, prova disso, é que se uniram novamente.

  Não preciso mais do que estes argumentos para jamais compactuar ou fazer parte dessa canalhice que chamam de democracia eleitoral, unidade partidária ou aliança políticas, isso pra mim tem outro nome (xh3#h*w%@k§v). 

  Não sei se o povo resistirá e se negará a votar em mais um engodo político tão bem desenhado, erguido sobre o discurso da união e da paz pública em nome do bem estar da população que morre lentamente pela falta de perspectiva dos que deveriam lhes respeitar. As urnas dirão.
Por professor Antônio Neves - Membro do diretório municipal do PDT em Caicó

Acordões ! negociatas e a já conhecida dança das cadeiras da nova velha oligarquia deste tão combalido Rio Grande do Norte. Amigo cidadão, não seja burro, diga não para as oligarquias deste Estado. Eles só estão preocupados com a própria sobrevivência política e a manutenção de seus mandatos para continuarem se locupletando das benesses do poder.

Eles não nos representam, não compartilham nossas ideias, não defendem as causas do povo, tão pouco se importam conosco... E ainda querem o nosso voto

Por que então devemos nos associar e aplaudir, como novidade necessária, o maior acordão da história do Rio Grande do Norte, em torno do projeto político-eleitoreiro-familiar das principais oligarquias do estado – estrelado pelos Alves (PMDB) - e somadas aos dejetos de uma classe política traiçoeira que disputa de todas as formas possíveis às sobras de um estado agonizante, resultado de tantos outros acordos do passado? Será que a população esqueceu, tão cedo, que a atual governadora Rosalba (DEM) e os desastres administrativos do seu governo são subprodutos de acordões e manobras eleitorais extraídas desse tipo de jogo sujo pelo poder?

A maioria da classe política que domina e controla este estado está excitante com a possibilidade de continuarem donos do poder: ex-governadores, deputados, prefeitos, vereadores, cabos-eleitorais, chefes regionais, coronéis, “lideranças” de base; todos, num só intuito, domar a máquina pública e suas benesses em função dos seus interesses mais inconfessáveis, um assalto político ao que sobrou de um estado que agoniza devido às ações (ou falta delas) depois de décadas de (des)governos destes mesmos senhores e senhoras que agora, se dizem precisar unirem-se para salvar o Rio Grande do Norte. Mas salvar de que mesmo, ou de quem? Por que não salvaram quando tiveram oportunidade e poder de assim fazer?

A população assiste a tudo bitolada pela propaganda midiática que dá sustentação a este projeto engana povo, mesmo sabendo que a cada um dos envolvidos está garantida uma parte do bolo do poder que, certamente, os cidadãos que sofrem cotidianamente com os atropelos dessas negociatas, ficarão apenas e como sempre, com as migalhas: migalhas na saúde, na educação, na segurança, na deficiência da infraestrutura funcional dos serviços públicos, na falta de oportunidades para a juventude, no abandono da infância. Assim, em mais uma eleição, serão enganados mais uma vez e depois terão quatro anos para reclamar em vão.

O estado de alienação que o povo norte-rio-grandense vive é tão letárgico, que não percebem as contradições dos discursos e atitudes que compõe os acordos de bastidores e o que se esconde por trás dos belos sorrisos e promessas de amor eterno entre os que comporão o chapão que se forma em nome da “esperança e da paixão” como bem definiu a ex-governadora e pré-candidata a senadora, Vilma de Farias (PSB), que quando candidata ao governo em 2002 classificava pejorativamente Alves e Maias como os caciques da política estadual, taxados por ela como sinônimos do atraso e da incompetência governamental. Em meio às contradições do discurso, qualquer semelhança entre ela e seus aliados diante as conveniências do momento não é mera coincidência!

Henrique Alves (PMDB), o príncipe dos bacuraus será o guia deste velho carrossel que em todas as eleições ganha contornos de infelicidade para o povo. Sua pré-candidatura representa o que há de pior na escola política do estado, mas trás para seu palanque a promessa de acolher os interesses de todos aqueles que por décadas sempre se deram muito bem entre os acordões de que fizeram parte, prova disso, é que se uniram novamente.

Não preciso mais do que estes argumentos para jamais compactuar ou fazer parte dessa canalhice que chamam de democracia eleitoral, unidade partidária ou aliança políticas, isso pra mim tem outro nome (xh3#h*w%@k§v).

Não sei se o povo resistirá e se negará a votar em mais um engodo político tão bem desenhado, erguido sobre o discurso da união e da paz pública em nome do bem estar da população que morre lentamente pela falta de perspectiva dos que deveriam lhes respeitar. As urnas dirão.

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