Fonte: Blog Brasil 247
Indústria acumula alta de 1,3% no primeiro
bimestre, segundo o IBGE; desempenho de fevereiro veio após alta mensal
de 3,8 % em janeiro, número que foi revisado de 2,9 %; assim, perdas de
4,2% registradas em novembro-dezembro foram recuperadas agora; ante
fevereiro do ano passado, aumento apurado chega a 5%; País segue com
indústria funcionando, apesar dos catastrofistas anunciarem sucateamento
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência
Brasil - O 0,4% do crescimento industrial do país em fevereiro deste
ano, na série com ajuste sazonal, reflete um comportamento de alta da
atividade na passagem de janeiro para fevereiro, com expansão em três
das quatro categorias de uso e 19 dos 27 ramos pesquisados.
Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil
(PIM/PF Brasil), divulgado hoje (02) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) entre as atividades, a principal
influência positiva foi registrada por veículos automotores, que cresceu
7,0% nesse mês.
Esse é o segundo resultado positivo consecutivo do setor, que chega a acumular no período expansão de 16,8%. Vale citar que esses dois resultados positivos interromperam o comportamento negativo presente desde outubro de 2013, período em que acumulou perda de 23,5%.
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, óticos e outros (17,6%), bebidas (5,1%), alimentos (1,4%), borracha e plástico (4,2%), metalurgia básica (2,8%) e fumo (25,2%).
Já entre os sete ramos que reduziram a produção industrial de janeiro para fevereiro, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por farmacêutica (-9,7%) e outros produtos químicos (-3,1%) - com o primeiro eliminando parte do avanço de 30,8% assinalado no mês anterior, e o último apontando o segundo resultado negativo consecutivo e acumulando nesse período perda de 5,9%.
Ainda segundo os dados da PIM, entre as categorias de uso, na comparação com o mês imediatamente anterior, o crescimento de 3,3% nos bens de consumo duráveis foi a expansão mais acentuada em fevereiro de 2014, após já ter registrado crescimento de 4,8% no mês anterior.
O setor produtor de bens intermediários (0,8%) também avançou acima da média nacional (0,4%) e apontou a segunda taxa positiva seguida, acumulando nesse período ganho de 2,4%. O segmento de bens de capital mostrou ligeira variação positiva nesse mês (0,1%), após crescer 13,3% em janeiro último, enquanto a produção de bens de consumo semi e não duráveis, com variação de -0,1%, apontou o único resultado negativo nesse mês.
Esse é o segundo resultado positivo consecutivo do setor, que chega a acumular no período expansão de 16,8%. Vale citar que esses dois resultados positivos interromperam o comportamento negativo presente desde outubro de 2013, período em que acumulou perda de 23,5%.
Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, óticos e outros (17,6%), bebidas (5,1%), alimentos (1,4%), borracha e plástico (4,2%), metalurgia básica (2,8%) e fumo (25,2%).
Já entre os sete ramos que reduziram a produção industrial de janeiro para fevereiro, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por farmacêutica (-9,7%) e outros produtos químicos (-3,1%) - com o primeiro eliminando parte do avanço de 30,8% assinalado no mês anterior, e o último apontando o segundo resultado negativo consecutivo e acumulando nesse período perda de 5,9%.
Ainda segundo os dados da PIM, entre as categorias de uso, na comparação com o mês imediatamente anterior, o crescimento de 3,3% nos bens de consumo duráveis foi a expansão mais acentuada em fevereiro de 2014, após já ter registrado crescimento de 4,8% no mês anterior.
O setor produtor de bens intermediários (0,8%) também avançou acima da média nacional (0,4%) e apontou a segunda taxa positiva seguida, acumulando nesse período ganho de 2,4%. O segmento de bens de capital mostrou ligeira variação positiva nesse mês (0,1%), após crescer 13,3% em janeiro último, enquanto a produção de bens de consumo semi e não duráveis, com variação de -0,1%, apontou o único resultado negativo nesse mês.
Abaixo, notícia da Agência Reuters a respeito:
O desempenho de fevereiro veio após alta mensal de 3,8 por cento em
janeiro, número que foi revisado de 2,9 por cento, informou nesta
quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
O IBGE destacou que com esses resultados a produção acumulou nos dois
primeiros meses do ano expansão de 4,2 por cento, igualando a perda
acumulada em novembro e dezembro de 2013.
"Há uma melhora no ritmo da indústria, especialmente quando se
compara com o fim de 2013. Tivemos um perfil disseminado em fevereiro
embora a magnitude do total da indústria tenha se dado numa intensidade
menor que em janeiro", destacou o economista do IBGE André Macedo.
Na comparação com o mesmo mês de 2013, a produção industrial
registrou alta de 5,0 por cento em fevereiro, interrompendo dois meses
seguidos de taxas negativas nessa base de comparação.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,50 por cento na
base mensal e avanço de 4,90 por cento na anual na mediana de 24
projeções.
BENS DURÁVEIS
O maior destaque de alta em fevereiro ficou para o setor de Bens
Duráveis, com expansão mensal de 3,3 por cento, levando a categoria Bens
de Consumo a avançar 0,5 por cento no período. Na comparação com o
mesmo mês do ano anterior, a produção de Bens Duráveis saltou 20,9 por
cento e a de Bens de Consumo em geral, 7,4 por cento.
Já Bens de Capital, medida de investimento, subiu apenas 0,1 por
cento em fevereiro sobre janeiro, mas teve alta de 12,4 por cento na
comparação anual.
"Claramente, Bens de Capital e Bens Duráveis são os que trazem
números mais fortes. Há investimento maior para construção, equipamentos
de transporte e influência da produção de automóveis e de TVs, talvez
por conta do fenômeno Copa do Mundo", completou Macedo.
Entre os ramos de atividades, o IBGE informou ainda que 19 dos 27
pesquisados registraram crescimento mensal em fevereiro, com destaque
para veículos automotores, que cresceu 7,0 por cento, segundo resultado
positivo consecutivo.
O setor industrial vinha mostrando dificuldade de imprimir
recuperação mais robusta, depois de passar por uma gangorra em 2013. De
acordo com pesquisa Focus do Banco Central, a expectativa de economistas
é de expansão de 1,38 por cento em 2014, abaixo da economia como um
todo.
Outros indicadores também vem sinalizando recuperação no setor neste
início de ano, como o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em
inglês) que, em março, avançou a 50,6, ante 50,4 em fevereiro,
permanecendo por pouco pelo quarto mês acima da marca de 50 que separa
crescimento de contração.
Apesar da recuperação, alguns analistas ainda preferem esperar mais
para ver o comportamento da indústria. O diretor de pesquisa econômica
do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos, destacou que o fato
de o Carnaval ter caído este ano em março ajudou no resultado de
fevereiro, que contou com mais dias úteis..
"O número de fevereiro foi provavelmente influenciado positivamente
pelo fato de o Carnaval ter acontecido em fevereiro em 2013 e no mês de
março em 2014", disse ele por meio de nota.
A partir de março, o IBGE vai aperfeiçoar a pesquisa Sobre produção
industrial, cujos detalhes devem ser divulgados na segunda-feira. Devem
haver mudanças nas ponderações e na cesta de produtos da pesquisa.
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira
Abaixo, notícia da Agência Brasil a respeito:
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - A produção
industrial brasileira cresceu pelo segundo mês consecutivo ao expandir
em fevereiro 0,4% em relação a janeiro deste ano. Com o resultado, a
indústria acumula uma expansão de 1,3% nos dois primeiros meses do ano,
na série com ajuste sazonal.
Os dados da produção industrial do país foram divulgados, hoje (2),
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e indicam
que nos últimos doze meses - a taxa anualizada - a indústria cresceu
1,1%, em relação aos doze meses imediatamente anteriores.
Segundo o IBGE, o setor industrial, em fevereiro de 2014, prosseguiu
com a melhora no seu ritmo produtivo, expresso não só no segundo
resultado positivo consecutivo na comparação com o mês imediatamente
anterior, período em que acumulou expansão de 4,2%, mas também no perfil
disseminado de taxas positivas.
Houve crescimento em três das quatro categorias de uso e em 19 das 27
atividades investigadas apontaram crescimento na produção neste mês.
Com esses resultados, o total da indústria recuperou a perda de 4,2%
acumulada no período novembro-dezembro de 2013, mas ainda encontra-se
2,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Na série ajustada sazonalmente, os sinais de melhora no ritmo foram
evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral, em que a
produção industrial, no mês de fevereiro de 2014, interrompeu a
trajetória descendente iniciada em novembro último.
Entre as categorias de uso, o destaque ficou com bens de consumo
duráveis, que passou de -3,9% no período outubro-dezembro de 2013, para
6,9% nos dois primeiros meses de 2014.
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