A Copa do Mundo de 2014 vai aquecer a
economia brasileira. Um dos principais setores responsáveis por esse
movimento será o do turismo. De acordo com o Ministério do Turismo, 3,7
milhões de brasileiros e estrangeiros estarão em trânsito pelo Brasil
durante o evento. A previsão é que eles gastem cerca R$ 6,7 bilhões com
atividades relacionadas ao Mundial.
Ainda segundo a pasta, 1,9 milhão de
turistas terão como objetivo principal participar de eventos
relacionados à Copa. Desta forma, o desembolso direto será de R$ 4,05
bilhões. Entre os viajantes, 600 mil serão estrangeiros, com gasto médio
de R$ 5,5 mil durante a passagem pelo Brasil.
A cidade que receberá mais turistas
durante a Copa será o Rio de Janeiro. Mais de 544 mil pessoas vão
desembarcar na capital carioca e gastar cerca de R$ 1 bilhão de reais.
Em segundo lugar na preferência dos
viajantes está Brasília. A Capital Federal recepcionará 490 mil
turistas, com gasto esperado de R$ 887 milhões.
Com o fluxo maior de turismo no Brasil,
também aumenta a quantidade de voos domésticos. A expectativa do governo
federal é que sejam feitas ao menos 3 milhões de viagens de avião entre
aeroportos brasileiros. Os terminais aéreos devem fechar o ano com mais
de 208 milhões de voos internos.
O impacto da Copa do Mundo no turismo
brasileiro não se restringirá apenas às datas de realização do evento. A
visibilidade do País será ampliada a cerca de 3,6 bilhões de pessoas,
espalhadas por todo mundo, que acompanharão o campeonato pela televisão.
As preferidas – Pesquisa divulgada pelo
Ministério do Esporte aponta que Brasília fica em primeiro lugar na
escolha dos turistas brasileiros que viajarão pelo País durante a Copa
do Mundo.
Entre os entrevistados, 17% disseram que
planejam viajar para a capital do Brasil. São Paulo, com 14% dos
turistas, ficou em segundo lugar, seguida de Belo Horizonte, com 13% da
preferência dos brasileiros.
Enquanto Brasília é a preferida dos
turistas brasileiros, a cidade do Rio de Janeiro enche os olhos dos
estrangeiros. Entre os destinos mais desejados pelos gringos, a capital
fluminense ficou em primeiro lugar, com 53% da preferência, seguida de
São Paulo (31%).
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