Iluminação especial do Novembro Azul foi usada pelo Congresso no ano passado Foto: Lia de Paula |
Texto determina a capacitação de profissionais na
prevenção da doença e eleva para 50 anos a idade mínima de homens a
serem beneficiados com exames de detecção
O Plenário do Senado aprovou ontem o PLS 34/2005, de Antonio Carlos
Valadares (PSB-SE), que fortalece o Programa Nacional de Controle do
Câncer de Próstata. O projeto agora vai à sanção presidencial.
O projeto determina a capacitação de profissionais da saúde na
prevenção e detecção do câncer de próstata e altera para 50 anos a idade
mínima da população masculina a ser beneficiada com exames de detecção
precoce dessa modalidade de câncer. Hoje, a idade mínima é 40 anos.
Em sessão presidida por Paulo Paim (PT-RS) e transformada de não
deliberativa em deliberativa especialmente para a votação da proposição,
os senadores rejeitaram um substitutivo da Câmara dos Deputados, que
incluía outras medidas, e aprovaram o texto original. A votação foi
simbólica.
Segundo o Inca, neste ano foram registrados 68,8 mil casos novos de
câncer de próstata no país, número que corresponde a 70,42 incidências
para cada 100 mil homens.
— Sem considerar os tumores de pele, o câncer de próstata é o maior
incidente entre os homens em todas as regiões do país — alertou Ana
Amélia.
A senadora também aproveitou para convidar os colegas para sessão
especial do Congresso na próxima segunda-feira para celebrar os 26 anos
do Dia Nacional de Combate ao Câncer.
A sessão também marca o início da campanha Novembro Azul, de
conscientização sobre o câncer de próstata, que iluminará o prédio do
Congresso em azul em novembro.
Fonte: Jornal do Senado
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