Cordilheira dos Andes, no Chile — Foto: Anderson Viegas/G1 MS/Arquivo
O Chile foi escolhido para sediar a próxima conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2019, segundo anúncio na atual reunião, na cidade polonesa de Katowice, nesta sexta-feira (14).
O Brasil havia inicialmente se apresentado para receber as negociações, mas o presidente eleito Jair Bolsonaro pressionou o governo brasileiro a retirar sua oferta para sediar a conferência. Antes, o Ministério das Relações Exteriores havia dito que o governo brasileiro decidiu retirar a oferta para receber a conferência em razão de restrições fiscais e orçamentárias e do processo de transição para a próxima administração.
Sob as regras da ONU, no próximo ano é a vez de um país da América Latina ou do Caribe sediar o evento. Chile e Costa Rica estavam na linha de frente. O país da América Central se retirou devido aos custos, mas se ofereceu para ajudar o Chile na organização da chamada 25ª Conferência das Partes (COP25).
"Estamos felizes em dizer que, para a COP25, trabalharemos com a Costa Rica", disse a ministra do Meio Ambiente do Chile, Carolina Schmidt, em Katowice, nesta sexta-feira.
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