Milhares de mulheres foram às ruas neste sábado (19) em várias cidades da Europa e dos Estados Unidos (EUA) pedir igualdade de direitos e protestar contra a política do presidente norte-americano, Donald Trump. As manifestações marcaram o aniversário da primeira Marcha das Mulheres, que reuniu 3 milhões de pessoas um dia após a posse do republicano em janeiro de 2017.
Na Europa, a Marcha das Mulheres foi realizada em Berlim, Roma, Viena e Londres, onde a concentração ocorreu no centro da cidade. Em Berlim, o protesto coincidiu com o centenário da introdução do voto feminino, que foi possível pela primeira vez em 19 de janeiro de 1919.
Em Nova York, as mulheres se reuniram próximo à ponte do Brooklyn. Em Washington, a concentração ocorreu na Praça da Liberdade, de onde as manifestantes partiram para o Hotel Trump Internacional.
"Não gosto da direção em que nosso país está indo e acho que podemos fazer bem melhor", afirmou Sarah Sportman, de 40 anos, que foi à capital americana para protestar contra a política de Trump e em defesa da proteção ambiental e dos direitos de imigrantes.
As ativistas também disseram que o ato é uma chance de comemorar a vitória nas eleições de 2018, quando o número de mulheres eleitas para o Congresso americano bateu recorde, 131.
A primeira Marcha das Mulheres foi realizada em 2017, no dia seguinte à posse de Trump, e foi considerado o maior protesto em Washington desde a guerra do Vietnã. Neste ano, as organizadoras estimam que o evento reúna 500 mil pessoas.
O movimento, porém, foi dividido depois de controvérsias envolvendo as organizadoras. Uma das fundadoras acusou quatro líderes do grupo de antissemitismo. Elas negam as acusações. Após a divisão, em Nova York e Washington, lideranças judaicas realizaram marchas paralelas à original.
*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)
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