sábado, 31 de agosto de 2019

A SITUAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA COM BOLSONARO >> Desde saída de cubanos, mais de 3 milhões perderam assistência por falta de médicos...


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Os médicos cubanos deixaram o Brasil em novembro de 2018, após decisão do governo da ilha caribenha de romper o contrato por conta de declarações de Jair Bolsonaro de que não iria pagar mais valores a Cuba. 

'Como vou fazer se não tem médico?' Na comunidade Novo Mundo, a falta de médico causa inúmeros transtornos. "Eu mesma já tive que ir no hospital umas cinco vezes porque aqui não tem médico. Na última vez, disseram que era serviço de posto. Mas como vou fazer se não tem médico?", questiona Floraci dos Santos, 59, que é hipertensa e trata de osteoporose e colesterol alto.

Baixos repasses e mais dificuldades pelo país. Se para uma cidade perto da capital e com boa estrutura já existe dificuldade, para locais mais remotos, a missão de achar médicos é ainda mais complicada. No Amazonas, por exemplo, as prefeituras pagam valores mais altos para conseguir profissionais. "Estamos com muita dificuldade na contratação e fixação de médicos. Pagamos até R$ 20 mil líquidos para clínico para não deixar a população totalmente desassistida", diz o presidente do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde) do estado, Januário Carneiro Neto.
Os presidentes dos Cosems e diretores do Conasems [Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde], estão pressionando o ministério a resolver definitivamente a situação dos médicos cubanos que permaneceram no Brasil, até que possam realizar o Revalida e permanecerem definitivamente no país".

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