Wanderley Pignati, Alan Tygel e Fran Paula, no lançamento do relatório, na 18ª Jornada Agroecológica, em Curitiba-PR (Foto: Luiza Damigo)
No Brasil, o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, milhões de pessoas estão expostas a um coquetel de agrotóxicos altamente tóxicos. Este é um dos destaques do relatório “Lucros altamente perigosos”, elaborado pela ONG Suíça Public Eye. A pesquisa revela o “impacto catastrófico” que agrotóxicos têm no meio ambiente e saúde humana. Estima-se que cerca 1,2 milhão de toneladas de agrotóxicos altamente perigosos são usados nos países de baixa e média renda todos os anos, representando um enorme mercado – cerca de US$ 13 bilhões.
A Syngenta é uma das empresas que ganham bilhões vendendo agrotóxicos altamente perigosos em países mais pobres. Dos 120 ingredientes ativos de agrotóxicos produzidos pela empresa, 51 não estão autorizados em seu país de origem, a Suíça; 16 deles foram banidos devido ao impacto à saúde humana e ao meio ambiente. Mas a transnacional continua a vendê-los em países onde as normas costumam ser mais fracas ou menos rigorosamente aplicadas, como é o caso do Brasil.
Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) estimam um total de 25 milhões de casos graves de intoxicação, que resultam em 220.000 mortes por ano no mundo. Eles expressaram uma “preocupação grave” a respeito do impacto da exposição crônica a agrotóxicos, incluindo câncer, Alzheimer e Parkinson, alterações hormonais, disfunções de desenvolvimento, esterilidade e efeitos na saúde neurológica. “É necessário denunciar o uso dos agrotóxicos como uma arma química. Temos que olhar para esses dados como um processo de extermínio da população mais pobre”, aponta Francileia Paula de Castro, agrônoma e educadora da FASE.
A empresa suíça arrecadou sozinha aproximadamente US$ 3,9 bilhões com a venda de agrotóxicos altamente perigosos em 2017. No mesmo ano, cerca de 540 mil toneladas de venenos foram aplicadas no Brasil, por um valor de mercado de US$ 8,9 bilhões. Cerca de 370 mil toneladas de agrotóxicos altamente perigosos foram pulverizadas nas plantações brasileiras, o que representa aproximadamente 20% do uso mundial.
Ler matéria completa: https://www.asabrasil.org.br/noticias?artigo_id=10960
A Syngenta é uma das empresas que ganham bilhões vendendo agrotóxicos altamente perigosos em países mais pobres. Dos 120 ingredientes ativos de agrotóxicos produzidos pela empresa, 51 não estão autorizados em seu país de origem, a Suíça; 16 deles foram banidos devido ao impacto à saúde humana e ao meio ambiente. Mas a transnacional continua a vendê-los em países onde as normas costumam ser mais fracas ou menos rigorosamente aplicadas, como é o caso do Brasil.
Especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) estimam um total de 25 milhões de casos graves de intoxicação, que resultam em 220.000 mortes por ano no mundo. Eles expressaram uma “preocupação grave” a respeito do impacto da exposição crônica a agrotóxicos, incluindo câncer, Alzheimer e Parkinson, alterações hormonais, disfunções de desenvolvimento, esterilidade e efeitos na saúde neurológica. “É necessário denunciar o uso dos agrotóxicos como uma arma química. Temos que olhar para esses dados como um processo de extermínio da população mais pobre”, aponta Francileia Paula de Castro, agrônoma e educadora da FASE.
A empresa suíça arrecadou sozinha aproximadamente US$ 3,9 bilhões com a venda de agrotóxicos altamente perigosos em 2017. No mesmo ano, cerca de 540 mil toneladas de venenos foram aplicadas no Brasil, por um valor de mercado de US$ 8,9 bilhões. Cerca de 370 mil toneladas de agrotóxicos altamente perigosos foram pulverizadas nas plantações brasileiras, o que representa aproximadamente 20% do uso mundial.
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