A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) utilizou seu twitter oficial, para responder o que ela classifica de grande mentira, dita pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e seus secretários, de que herdou um rombo milionário, dos governos da própria Wilma e de seu sucesso Iberê Ferreira de Souza. E Wilma não poupou palavras, e o limite de 140 caracteres do twitter parecer ter sido insuficiente, para externar o seu desabafo. "Rombo existiu no passado quando o partido que hoje governa o Estado atrasava a folha dos funcionários. Quando pagava menos que um salário mínimo a um servidor. Quando pagava professores com um famigerado abono que corroia seus direitos trabalhistas. Uma ilegalidade, um abuso, um absurdo. Eu nunca atrasei um só dia de pagamento a funcionário. Problemas e dificuldades financeiras o Estado tem. É verdade. Há momentos em que se agrava, sim. Quando assumi em 2002 a situação era muito pior. Os balanços estão ai para provar", escreveu.
Wilma ainda apresentou números, que de acordo com ela não demonstra tanta dificuldade financeira, como Rosalba Ciarlini vem divulgando na imprensa. "Sabe quanto o governo arrecadou agora em Janeiro? Próximo a 600 milhões de reais. Em apenas um mês. Sabe quanto gastou com a folha incluindo todos os poderes? Próximo a 200 milhões ou pouco mais do que isto. Sabe quanto destinou para a divida? 25 milhões, algo por aí. Sabe quanto sobrou para custeio, programas e investimento? Mais de 200 milhões. O que esta sendo feito com este dinheiro?", indagou a ex-governadora.
Derrotada nas eleições para o senado, Wilma encerrou seu desabafo provocando Rosalba a ser mais transparente nas suas ações. "Cadê a transparência tão propalada nos discursos? Por que tiraram do ar o portal que eu criei para mostrar as contas na internet? Minha gente, o novo governo esta querendo é fazer caixa. Juntar dinheiro para ficar forte, enquadrar aliados incômodos, manobrar melhor o cenário político da forma pouco republicana a que estão acostumados. Eles fazem este alarde todo para não ter que dar aumento a funcionário, para se proteger melhor das reivindicações por mais recursos dos outros poderes, dos prefeitos pedindo convênios e obras para seus municípios, para se desobrigar ou barrigar suas inúmeras promessas de campanha", finalizou.
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