Muitos natelenses foram à praia no primeiro dia de 2012. Patrícia Alves, 32, empresária, chegou a Pirangi, em Parnamirim, às 6h. Levou os quatro filhos, que moram em Mossoró. Jeniete Silva dos Santos, 33, também chegou antes das 7h. Não foi aproveitar o feriado, mas incrementar a renda. Natural de Alagoas, ela vende biquínis e saídas de praia há quatro anos em Pirangi. Outros deixaram para sair de casa mais tarde.
O fluxo de banhistas e veículos em Pirangi começou a ficar intenso após as 10h, mas ainda não havia congestionamentos. Segundo a polícia de trânsito de Parnamirim, presente no local, engarrafamentos costumam se formar a partir das 16h, quando os banhistas deixam a praia. Em Cotovelo, Ponta Negra, Praia do meio e Redinha, o movimento também era intenso.
O fluxo acima do normal traduzia-se em otimismo para os comerciantes locais. Ivaneide Barros, dona de um quiosque na Praia do meio, esperava que as vendas aumentassem em até 50% até o fim do dia. Muitas as mesas em sua barraca, entretanto, ainda estavam vazias no fim da manhã. "O movimento fica maior no fim da tarde", explicou.
A comerciante, que está há 25 anos no mesmo local, criticou a falta de infraestrutura para os banhistas. "Não há sequer banheiro químico", reclamou. Também havia buracos no calçadão e muito lixo espalhado, embora a Urbana tenha montado uma verdadeira 'operação de guerra' para manter a orla limpa durante o dia.
SEGURANÇA
A equipe de reportagem percorreu várias praias na manhã de hoje. Em todas encontrou viaturas da polícia militar, em patrulha ou estacionadas em postos policiais. Também avistou guarda-vidas. Havia cinco na Praia do Meio, cinco da Redinha, dois em Ponta Negra e quatro em Búzios. O número foi reforçado para o veraneio, dentro da proposta da Operação Verão. Entre a noite de sábado e a manhã de domingo, os guarda vidas não haviam registrado nenhuma ocorrência grave, apenas princípios de afogamento.
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