Cerca de 15 pessoas são atendidas diariamente no HWG
As festas juninas acontecem
no Brasil e em várias partes do mundo. Pular fogueira e soltar fogos de
artifício estão entre os costumes mais praticados durante o mês de
junho. E não há idade: adultos, adolescentes e, principalmente crianças,
correm risco de sofrer queimaduras.
No Rio Grande do Norte uma média de
15 pessoas são atendidas diariamente no Centro de Tratamento de
Queimados do Hospital Walfredo Gurgel, e a média aumenta durante o mês
de junho, cerca de 30 a 40%. Pensando nisso, o Corpo de Bombeiros e o
HWG lançaram na sexta-feira (1º) a campanha São João Mais Seguro, com
objetivo de reduzir o número de pessoas com queimaduras durante as
festas de São João, o mais conhecido dos santos juninos, conforme a
tradição católica.
A ação tem parceria da Cruz Vermelha e
da Federação Internacional dos Estudantes de Medicina do Brasil e prevê
um ciclo de palestras em 40 escolas. O objetivo é mostrar que 90% dos
acidentes poderiam ser evitados (especialmente no caso das crianças) se
houvesse orientação dos pais.
Outra frente vai atuar com a
fiscalização no comércio e barracas de rua que vendem esse tipo de
fogos. Esse trabalho caberá ao Serviço Técnico de Engenharia do Corpo de
Bombeiros (Serten).
No caso específico das festas
juninas, além das medidas para evitar queimaduras de maneira geral, como
exposição a líquidos quentes, contato com a corrente elétrica e até
mesmo o cano de escape da moto, a preocupação nessa época diz respeito
às brincadeiras com fogos de artifício e montagem das fogueiras juninas.
"Em geral recomendamos que a fogueira
seja montada com pouca lenha para que tenha uma altura reduzida, que
não haja fiação próxima e muito menos ao lado de mato seco", ressaltou o
tenente Cristiano Couceiro, assessor de comunicação do CBM-RN.
Aqui no Nordeste as festas juninas e as fogueiras são tradição secular, onde pular fogueira e soltar fogos de artifício estão entre os costumes mais praticados durante o mês de junho. E não há idade: adultos, adolescentes e, principalmente crianças, correm risco de sofrer queimaduras.
Fonte: Jornal Metrolopolitano
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