A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (9) a 
lei que destina os royalties do petróleo para investimentos nas áreas da
 educação e saúde. O texto que foi assinado pela presidenta é o mesmo 
aprovado no dia 14 de agosto pelo Congresso Nacional, sem vetos, com 
destinação de 75% dos valores para a educação e 25% para a saúde.
O presidente da CNTE, Roberto Leão, que esteve na cerimônia, afirma 
que essa bandeira é uma conquista do movimento social. "O resultado da 
lei que foi aprovada hoje é fruto da mobilização da sociedade brasileira
 que foi ao congresso, discutiu com os deputados e senadores, exerceu o 
direito legítimo de pressionar os poderes. É resultado de um 
entendimento maduro construído entre o governo, o parlamento e a 
sociedade e que resultou nessa lei que é muito importante para termos 
uma educação com a qualidade que a gente deseja ter", afirmou Leão.
O presidente da CNTE lembra que é fundamental que esses recursos 
recebam uma regulamentação adequada para que essa riqueza seja usada de 
maneira eficiente e com resultados concretos depois de toda a luta e 
mobilização das entidades, que acompanharão de perto a destinação desses
 recursos.
"Nossos senadores e deputados aperfeiçoaram e votaram a proposta que 
sempre defendi e que meu governo enviou ao Congresso, para que as 
riquezas do petróleo, que são finitas e um dia acabam, sejam investidas 
em educação. Para nós, para mim e meu governo, a educação é o principal 
pilar para transformar o Brasil em uma grande nação, para assegurar a 
emancipação do nosso povo da pobreza, para elevar o nosso país à 
condição de uma nação de homens e mulheres que crescem pelo conhecimento
 que produzem", afirmou Dilma, no último dia 19, no programa Café com a 
Presidenta.
Previsão
Com relação ao Fundo Social do pré-sal, o texto prevê que 50% dos 
recursos sejam destinados para a educação, até que sejam atingidas as 
metas do Plano Nacional de Educação (PNE), e para a saúde. Conforme 
regulamentação posterior, o fluxo de dinheiro do Fundo para as duas 
áreas será diminuído.
PNE
Atualmente, o investimento total do Brasil na educação pública 
corresponde a 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O projeto de lei que 
cria o novo PNE, já aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação 
no Senado Federal, inclui uma meta para que o percentual de investimento
 na área seja ampliado para 10% do PIB.
 
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