No Brasil, a cada dez dias uma pessoa morre por defender o direito à terra e ao meio ambiente.
Marcio Astrini - Campanha da Amazônia - Greenpeace Brasil
No Brasil, a cada dez dias uma pessoa morre por defender o direito à
terra e ao meio ambiente. Somos, de longe, o país mais perigoso para as
lideranças que arriscam suas vidas combatendo a devastação ambiental. O
dado é da organização não-governamental Global Witness. Segundo a
pesquisa, entre 2002 e 2013, 448 pessoas morreram no Brasil por defender o meio ambiente. Muito mais que o dobro do índice em Honduras, que está em segundo lugar com 109 assassinatos.
Em 2013, segundo relatório anual realizado pela Pastoral da
Terra, 20 dos 34 assassinatos registrados no campo, e 174 das 241
pessoas ameaçadas de morte ocorreram na Amazônia. Lá estão 55% das Populações Tradicionais que, no ano passado, foram vítimas de algum tipo de violência.
Foi também para lutar contra essas injustiças que há mais de uma década o Greenpeace chegou à Amazônia. Na última semana, lançamos a campanha Chega de Madeira Ilegal,
que pretende não só impedir que a floresta tombe, mas também lutar
contra a violência à qual as pessoas que vivem na floresta são
submetidas.
Garantir a sobrevivência da floresta é lutar por milhões de pessoas
que dependem dela para viver. A extração ilegal de madeira na Amazônia
segue a todo vapor. E, como sempre, continua gerando conflitos e
ameaçando muitas vidas.
Mais de 20 mil brasileiros já enviaram mensagens à presidente Dilma e aos pré-candidatos à presidência pedindo providências para que as ilegalidades no setor – e a violência que vem nesse rastro – ganhe um ponto final. Participe.
Marcio Astrini - Campanha da Amazônia - Greenpeace Brasil
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