sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Desenvolvimento X Meio Ambiente >> Desmatamento para extrair minerais e lenha provoca desertificação no RN

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    Desmatamento no Brasil: preocupação também no RN (foto: Agência Câmara)Desmatamento no Brasil: preocupação também no RN (foto: Agência Câmara)

    A região do Vale do Açu vem sendo desmatada para a extração de argila e lenha, bem como para a exploração de minerais, segundo a Petrobras. Para ajudar a mudar esse panorama, a empresa concebeu o projeto Vale Sustentável, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que vai ajudar a reflorestar áreas desérticas do Vale do Açu.

    Com o projeto, serão recuperados mais de 1 milhão de metros quadrados de áreas degradadas, em dois anos. Aproximadamente 65 mil mudas de espécies nativas, como cajueiro, umbuzeiro, juazeiro e cajarana já estão sendo cultivadas e serão plantadas em fevereiro e março.
    Além disso, 10 mil mudas de árvores frutíferas já foram distribuídas na região. As mudas recuperarão a cobertura florestal de dez assentamentos de reforma agrária.
    Coordenado pela Associação Norte-Rio-Grandense de Engenheiros Agrônomos (Anea), o projeto Vale Sustentável é resultado de uma parceria entre a Associação, a Petrobras, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), sindicatos de trabalhadores e associações comunitárias de assentamentos rurais da região.
    A proposta é criar uma rede de coletores de sementes nativas do bioma caatinga, recuperar áreas degradadas suscetíveis à desertificação mediante o plantio das espécies cultivadas, promover a educação ambiental e formar agentes ambientais que protejam o patrimônio recuperado e disseminem os conhecimentos obtidos.
    “Pretendemos formar uma rede de 40 coletores de sementes, regulamentados no Ibama, que vendam a produção para viveiros que atenderão ao projeto. O material didático para essa formação já nos foi fornecido pelo Instituto. Queremos formar, também, cerca de 40 agentes ambientais jovens, com idade entre 12 e 18 anos, que deverão estar matriculados no ensino regular e receberão bolsas para remunerar seu trabalho", explica o coordenador do projeto e presidente da Anea, Francisco Auricélio de Oliveira Costa.
    (Fonte: Petrobras)

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