Nesta época do ano, as faculdades públicas e privadas começam a recepcionar seus novos estudantes. Junto com a alegria e os rostos pintados, voltam a aparecer também os casos de trotes violentos. As "brincadeiras" impostas por veteranos a calouros vão desde obrigar os novatos a ingerir bebidas alcoólicas até submeter os estudantes a situações perigosas.
Nesta semana, pelo menos três calouros das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), em Adamantina, no interior de São Paulo, ficaram feridos após serem recepcionados com ácido pelos colegas veteranos. Um jovem de 18 anos corre o risco de ficar cego.
A maioria das instituições proíbe o trote dentro de suas dependências. Algumas cidades e estados, como São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal, não permitem este tipo de "brincadeira" com os estudantes novatos. Isso não impede, no entanto, que os trotes continuem acontecendo ano após ano.
Há relatos de vítimas de trotes violentos no Brasil desde no início do século 19. Esta é uma tradição herdada e trazida de Portugal, onde a prática também permanece comum.
Esta lista traz alguns dos exemplos mais recentes de trotes violentos que resultaram não só em humilhações verbais, mas também em graves ferimentos e até mortes.
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