O secretário-geral da ONU, António Guterres, e três organismos das Nações Unidas criticaram a separação de crianças migrantes de seus pais. “Como questão de princípio, o secretário-geral (da ONU) acredita que os refugiados e migrantes devem ser sempre tratados com respeito e dignidade, e de acordo com a lei internacional existente”, disse Guterres. O chefe de direitos humanos da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein, lembrou o alerta da Associação Americana de Pediatras dos EUA, que chamou a prática de “cruel” e de um “abuso sancionado pelo governo” que pode causar “dano irreparável”, com “consequências permanentes”.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) pediu que os EUA priorizassem a unidade familiar e os direitos das crianças durante a implementação das novas políticas administrativas na fronteira com o México. Já a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, disse que histórias de crianças, algumas delas apenas bebês, sendo separadas dos pais enquanto buscam segurança nos EUA “são de partir o coração”, pedindo que “os melhores interesses das crianças refugiadas e migrantes sejam primordiais na aplicação dos procedimentos e leis de asilo dos EUA”.
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