Em Janeiro, a promotora de Justiça Ana Ximenes descobriu que a governadora
Rosalba Ciarlini segurou R$ 100% dos recursos da saúde previsto em orçamento
aprovado pelos deputados. Nos meses anteriores, variava entre 80% e 95%. Segundo ela, não havia recursos em caixa. Agora, com a determinação do
Tribunal de Contas do Estado (TCE) para mostrar o faturado e o investido, ficou
provado oficialmente que havia recursos em caixa e não eram poucos. Veja AQUI.
A mesma ladainha dos agentes do governo continuou nos meses seguintes. Em fevereiro ficaram nos cobres do Estado, sobrando, nada menos do que R$ 113 milhões.
Em Março, Rosalba tinha R$ 110 milhões no cofre e o cenário de horror nos hospitais Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, e no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal.
Em abril, o valor no caixa no último dia do mês foi de R$ 74 milhões. O caos na saúde fez vítimas crianças em Natal e também em Mossoró. E continuou crescendo.
Em maio, incrivelmente quando o caos já estava instalado em Natal, assim como no restante dos serviços de saúde do RN, Rosalba chegou ao fim do mês com R$ 120 milhões em caixa.
No mês de junho, ponto de partida da campanha eleitoral de 2012, Rosalba Ciarlini continuou destinando recursos para outros fins (para CLC fazer estradas), menos para Saúde.
Segurou em caixa R$ 48 milhões.
Em julho, que a campanha eleitoral 2012 já estava no ar, estranhamente (para quem não acompanhava) o caixa do Governo do Estado aparece negativo em R$ 47 milhões.
A pergunta é: se a arrecadação bateu um recorde seguido de outro (R$ 330 milhões em excesso só em 2011 e outros R$ 270 milhões em 2012), onde os recursos foram investidos? Veja AQUI.
A Governadora Rosalba Ciarlini, ao invés de investir em segurança, saúde e educação, deu dezenas de milhões para a CLC fazer estradas, acessos, asfalto e até cercas.
Enquanto isto, o caos em Natal. Veja AQUI e AQUI.
E não foi só em 2012 que Rosalba comete absurdos: Em 2011, Rosalba gastou R$ 40 milhões com publicidade e diárias e apenas R$ 11 milhões com saúde no RN. Veja AQUI.
A conseqüência destes erros (intencionais ou não) são pacientes em estado muito grave agonizando no Hospital Regional Tarcisio Maia (HRTM). Veja o depoimento desta senhora:
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