sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Tradição >> Natal começa a resgatar carnaval de rua com bandas e blocos

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Depois de perder a força que tinha a partir da década de 60, o carnaval natalense viveu momentos onde a folia momesca não tinha aqueles embalos dos áureos tempos dos famosos corsos e praticamente morreu.Agora, ressurge a partir do primeiro mandato do prefeito Carlos Eduardo que valorizou as iniciativas para estimular as bandas e blocos eno seu segundo mandato com  a criatividade e o esforço do presidente da Funcarte,  Dácio  Galvão, o carnaval natalense volta com força.

Começou há setes anos atrás com  o Baile de Máscaras da Confeitaria Atheneu, que virou o Baile da Cidade e onde o prefeito faz entrega ao Rei Momo das chaves da cidade para dar início ao período momesco. O Baile de Máscaras foi invenção, modéstia parte minha e com apoio de outros confeitaristas (Eudes Casado, Guga Leal, Delio Casado, Ronald Gurgel), que queríamos aliar uma festa para badalar a Confeitaria Atheneu  comandada por Odeman e Silvia. Fizemos o primeiro baile, com quatro gatos pingados, mas cresceu e hoje é a melhor prévia de carnaval de Natal. Ninguém paga nada, bota sua fantasia e vai para a Confeitaria  tirar o stress. Com apoio do prefeito Carlos Eduardo e pela Funcarte, Dácio Galvão, a festa virou também um show , onde se apresentam artistas, passistas e bandas.

As bandas como a ”Independente da Ribeira”, onde em outra frente o arquiteto , Haroldo Maranhão, abraçou a causa também  começou o movimento timidamente e agora é a melhor prévia de cortejo do carnaval pé do chão de Natal.Tivemos outros experiências como a banda  “Antigos Carnavais” todas desfilando no Centro e começando a marcar presença o  Baile das Kengas, comandado por Lula Belmont Henrique.

Na Redinha, com 26 anos saindo pelas ruas da praia a “Banda do Siri” o ponto alto do carnaval da praia da Redinha, um dos melhores carnavais de Natal, sua proposta consiste em levar o autentico carnaval do frevo a veranistas e moradores durante as tardes e noites dos quatro dias do reinado de momo, sem cordas e cordões, resgatando a liberdade e a irreverência do nosso povo com sua orquestra de metais este ano comandada pelo maestro Paulo Henrique com 50 músicos

“Somos talvez o único bloco carnavalesco do estado que sai os quatro dias de folia de momo. É muito trabalhoso, porém gratificante pela alegria estampada nos rostos das pessoas por onde a nossa banda passa” comentou Fábio Henrique Diretor e um dos fundadores da a banda do siri, ao lado de João Alfredo ( in Mememoriam) e Helio Rocha, que também continua dirigindo a banda com toda força e alegria.

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Em Ponta Negra, com o vigor e a criatividade do cartunista Edmar Viana (já falecido) criou e incentivou o maior bloco da Zona Sul –  “Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens”.  Foi outro bloco que pegou,  leva  centenas e centenas de natalenses com suas famílias, numa festa de alegria e prazer no sábado de carnaval. 

Mais um bloco desponta com sucesso é o “Suvaco do Careca”,  idealizado por um grupo de amigos coordenado por Maurício Cavalcante que sai no domingo de carnaval em frente do Mercado de Ponta Negra, com seus bonecos gigantes e seus estandartes.O  “Suvaco do Careca” surgiu em 2011, no bairro de Ponta Negra com o objetivo de resgatar a cultura dos antigos carnavais e estimular a população natalense a permanecer em Natal durante o período momesco. A ideia do nome “Suvaco do Careca” foi inspirado em um bloco de carnaval que já existe a 30 anos no Rio de Janeiro, denominado  “Suvaco do Cristo”. O bloco valoriza principalmente as marchinhas, resgatando as músicas tradicionais do carnaval para que estas sejam preservadas e valorizadas como patrimônio cultural brasileiro.

Temos ainda outros blocos tradicionais, mas o peso do carnaval natalense foi revigorado por estes.
Agora é curtir e saudar o carnaval que está nas portas começando pela Confeitaria Atheneu.

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