domingo, 12 de julho de 2015

Indústria em recuperação >> Estados do Norte e Nordeste lideram alta na indústria

Nove entre 14 estados pesquisados pelo IBGE apresentam crescimento na produção. Ceará, Amazonas e Pernambuco registram maiores avanços no mês


Estados do Norte e Nordeste lideram alta na indústria
A indústria brasileira dá sinais de recuperação. A produção nacional cresceu 0,6% em maio, depois de três meses seguidos de queda. E, dessa vez, a metade norte do Brasil fez a diferença, pois a retomada do crescimento foi liderada pelos estados do Ceará, Amazonas, Pernambuco.
De acordo com pesquisa divulgada na manhã desta sexta-feira (10), pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira cresceu em nove das 14 localidades pesquisadas em maio.
O Ceará liderou a ofensiva, com crescimento de 3,6%, seguido do Amazonas (com 2,6%), e Pernambuco (1,4%). Da parte de baixo do mapa do Brasil, só Minas Gerais (1,3%), estado comandado por Fernando Pimentel (PT), mostrou desempenho acima de 1%, embora tenham sido registrados pequenos avanços também em Santa Catarina (0,7%), Espírito Santo (0,6%), São Paulo (0,5%), Paraná (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%).
De acordo com o pesquisador de indústrias do instituto, Rodrigo Lobo, os avanços diversificaram-se não só por atividade como também localização. “Esses nove locais acompanharam o crescimento do Brasil. Na passagem de abril para maio, a indústria brasileira avançou 0,6%”, explicou.
Segundo o IBGE, a última vez que a indústria nacional mostrou resultado melhor que esse foi em julho de 2014, quando 11 dos 14 estados mostraram crescimento da produção.
Contribuíram para o resultado positivo os segmentos de equipamentos de transporte (8,9%); de coque e produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,1%); e. de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (1,9%); a indústria de bebidas (2,7%) e de farmoquímicos/ farmacêuticos (3,6%). Produtos alimentícios tiveram queda de 1,9%, máquinas e equipamentos (-3,8%) e têxteis (- 6,5%).
 Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

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