quarta-feira, 9 de março de 2016

Eólicas do RN fecham 2015 com a maior capacidade instalada

Foram 2.493 MW, aumento de 28,3%. Em seguida, aparecem Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, entraram em operação 102 novos empreendimentos, somando um total de 325 geradoras eólicas em 2015.


Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE mostram que, ao longo de 2015, as usinas eólicas aumentaram sua capacidade instalada em 45%, saltando de 5.710 MW para 8.277 MW. Entre janeiro e dezembro do ano passado, entraram em operação 102 novos empreendimentos, somando um total de 325 geradoras eólicas em 2015.
Segundo informações do boletim InfoMercado Mensal, com dados de dezembro de 2015, as usinas eólicas produziram 2.971 MW médios, crescimento de 52% em relação ao mesmo período de 2014. Vale destacar o desempenho da fonte no mês de agosto, quando a produção alcançou seu auge e entregou ao Sistema Interligado Nacional 3.199 MW médios.
Na análise por estado, o Rio Grande do Norte fechou 2015 com a maior capacidade instalada em usinas eólicas, um total de 2.493 MW, aumento de 28,3%. Em seguida, aparecem Ceará com 1.573,5 MW (+22,8%), Rio Grande do Sul com 1.514 MW (+30,6%) e Bahia com 1.441 MW (+41,6%).
Os dados consolidados do InfoMercado Mensal referentes à dezembro mostram ainda uma variação positiva no consumo e geração de energia do Sistema Interligado Nacional – SIN. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 0,5% no consumo (61.795 MW médios ante 61.479 MW médios) e de 0,4% na geração de energia (61.826 MW médios frente aos 61.559 MW médios).
Sobre a CCEE
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (www.ccee.org.br) é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo).

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