sexta-feira, 25 de maio de 2012

Campanha contra a H1N1 é prorrogada até dia 1º

O Ministério da Saúde prorrogou a 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe em uma semana, até o dia 1º de junho. A ampliação do prazo, que terminaria hoje (25), possibilitará que um número maior de pessoas se vacine e se proteja da doença.

Aldair DantasMinistério alerta que apenas as pessoas com intolerância a ovo não podem ser vacinadas contra a gripe 

Até ontem (24), 15,8 milhões de pessoas já tinham tomado a vacina em todo o Brasil, o que representa 52,46% do público-alvo, formado por pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas. A meta da campanha é imunizar 80% deste grupo prioritário, correspondente a 24,1 milhões de pessoas.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe, que teve início em 5 de maio, no Rio Grande do Norte imunizou até ontem  288.870 pessoas, o que representa 59,64% da meta. A meta é imunizar 80% dos grupos prioritários, o que representa 484.349 pessoas no Estado.

De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), no Rio Grande do Norte o grupo prioritário que mais procurou os postos de saúde para vacinação foram os idosos, com 191.454 pessoas imunizadas; seguidos pelas crianças, 51.970 imunizadas; trabalhadores de saúde, 25.920 imunizados e o grupo das gestantes, com 20.798 imunizadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta sobre importância da vacina, oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país. Padilha lembra que ela é segura e protege contra os três vírus que mais circulam no Brasil. "Prorrogamos o prazo para que todas as pessoas que não tiveram tempo de ir aos postos de saúde possam se vacinar contra a gripe e estejam protegidas no inverno, período de maior circulação do vírus. A vacina é a melhor maneira de evitar a doença", afirma Padilha.

O principal objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações provocadas por infecções do vírus da gripe. Como resultado da imunização, em 2011, houve redução de 64,1% nas mortes por agravamento da gripe H1N1 - foram 53 óbitos, contra 148 no ano anterior. Já o número de casos graves notificados diminuiu 44% - de 9.383 para 5.230. No entanto, se não mantermos altas coberturas vacinais, esses números poderão voltar a se elevar neste ano.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, descarta mitos de que a vacina possa ter efeitos nocivos. "Só quem tem alergia a ovo não pode tomar a vacina", ressaltou. O secretário explicou ainda que é impossível contrair gripe após a vacinação, como algumas pessoas costumam afirmar. "O vírus usado nesta vacina é inativado", observou.

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