A Usina Natureza Limpa, na cidade de Unaí, é um projeto inovador
O diretor geral do 
Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (IDEMA), 
Gustavo Szilagyi, visitou recentemente a usina Natureza Limpa, 
localizada no município de Unaí, Minas Gerais. O modelo faz parte de um 
projeto da TJMC Empreendimentos especialmente concebido para realizar a 
conversão de Resíduos Sólidos Urbanos em carvão ecológico, com impacto 
ambiental mínimo.
Simples e robusta, a usina Natureza 
Limpa trabalha uma abordagem integrada de reciclagem e recuperação 
energética do lixo de excelente retorno financeiro e apto a operar em 
qualquer parte do mundo. A rota tecnológica Natureza Limpa representa a 
aplicação industrial do método de carbonização desde sempre utilizado 
nos fornos de barro do interior para a decomposição pirolítica da 
matéria vegetal.
O processo de usinagem empregado pelo
 projeto procede à triagem do material reciclável e transforma o saldo 
orgânico em Combustível Derivado de Resíduos por exposição a 
temperaturas de carbonização - não havendo a incineração, por não 
existir combustão sem oxigênio. O que acontece é a decomposição por 
aumento de calor decorrente de aquecimento das paredes externas de um 
reator pirolítico.
O projeto recebe a visita de equipes de várias cidades
Com isso, há queima no processo de 
conversão dos resíduos sólidos urbanos em carvão. Essa transformação se 
dá por meio de decomposição em função do aumento da temperatura do 
reator, gerando assim uma "queima" limpa dos resíduos.
O sistema, por outro lado, não 
implica aporte suplementar de combustível externo, pois a produção de 
calor se auto-alimenta de uma fração do carvão produzido in loco. 
Através do processo empregado pela 
usina, a poluição atmosférica é praticamente inexistente, e a 
con-taminação freática é nula, já que os efluentes líquidos oriundos da 
manipulação do lixo são recolhidos num tanque impermeável para posterior
 bombeamento no forno e incorporação à massa pirolisada.
Fechando o ciclo de tratamento 
"rejeito zero", a cinza - com volume de aproximadamente 3% da matéria 
prima inicial - é aproveitada na produção de agregados de cimento em 
fábrica anexa.  
A intenção da visita do gestor é 
conhecer melhor o projeto e estudar a viabilidade de implantação do 
método no Rio Grande do Norte. "O projeto seria muito bem vindo em nosso
 Estado. A iniciativa configura-se como uma alternativa ecologicamente 
correta para solucionar a problemática do tratamento e destinação final 
do lixo. urbano", avalia Szilagyi.
Fonte: Jorna Metropolitano 
 
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