A pesquisa avalia - de forma amostral, por meio de entrevistas e um
teste cognitivo - a capacidade de leitura e compreensão de textos e
outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita. A
partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos:
analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível
básico e plenamente alfabetizados.
Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da
população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas - mesmo
patamar verificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela
primeira vez. Os chamados analfabetos funcionais representam 27% e a
maior parte (47%) da população apresenta um nível de alfabetização
básico.
“Os resultados evidenciam que o Brasil já avançou, principalmente nos
níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis
no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição
imprescindível para a inserção plena na sociedade letrada”, aponta o
relatório do Inaf 2011-2012.
De acordo com o estudo, a chegada dos mais pobres ao sistema de
ensino não foi acompanhada dos devidos investimentos para garantir as
condições adequadas de aprendizagem. Com isso, apesar da escolaridade
média do brasileiro ter melhorado nos últimos anos, a inclusão no
sistema de ensino não representou melhora significativa nos níveis
gerais de alfabetização da população. (EXAME)
Fonte: cnte.org.br
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segunda-feira, 30 de julho de 2012
Menos de 30% dos brasileiros são plenamente alfabetizados
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