Fonte: site Carta Potiguar
Henrique
Alves, provável candidato ao governo do RN, pressionou a cúpula
nacional do PT para que esta forçasse o PT local a retirar a candidatura
de Fátima ao senado e para que todo o partido da estrela vermelha
aderisse ao seu chapão.
Henrique sonha com uma eleição de chapa única. Alguém duvida?
Para tanto, desenha uma coligação que reúne quase 20 partidos (DEM,
PSB, PDT, PMDB, PROS, etc), mais de 130 prefeitos, quase toda a
assembleia legislativa do RN, 6 dos oito deputados federais, os três
senadores do RN, etc.
Terá ao seu lado Garibaldi Alves, José Agripino, Wilma de Faria, os
Rosados, João Maia, além do apoio branco de Rosalba Ciarlini e seu
marido Carlos Augusto Rosado, caso a “Rosa” não seja candidata a
reeleição (alternativa mais clara).
A nau é gigantesca.
O discurso é similar ao que pautou a campanha de Rosalba Ciarlini, em
2010, em coligação encabeçada pela mossoroense, por Garibaldi e José
Agripinio: o da “reconstrução” do RN.
Henrique ainda batalha para que Dilma e Lula não interfiram na
disputa, não peçam voto para Robinson Faria (PSD) e Fátima (PT),
provável chapa de oposição. O PT nacional – além do local – não se
dobrou a pressão titânica.
Henrique só está esquecendo de combinar com o eleitor. E num contexto
pós-manifestações, não está dado que o norte-riograndense se comportará
como se fizesse parte de rebanhos guiados passivamente por terceiros.
O
cenário é propício a surpresas.
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