segunda-feira, 7 de julho de 2014

Agricultura Familar >> Agricultores retomam a plantação do melão em larga escala

Francisco Gereisarte, o Gegé, é o responsável por levar mercadoria para a comercialização em várias cidades – Foto Ednilto Neves

A produção do assentamento São Romão é vendida para outras cidades do Estado, como Natal e Caicó, e também chega a outros Estados, entre eles, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Cerca de 30 famílias se dedicam ao cultivo do melão no assentamento.

Os produtores do Assentamento São Romão, zona rural de Mossoró, já começam a se beneficiar com o período da safra do melão. A fruta é o carro-chefe da agricultura local, que também dispõe de outras mercadorias, como maracujá e macaxeira.

A produção do assentamento é vendida para outras cidades do Estado, como Natal e Caicó, e também chega a outros Estados, entre eles, Ceará, Paraíba (na cidade Patos principalmente) e Pernambuco.

Quem leva as frutas para a comercialização nesses locais é o Francisco Gereisarte de Oliveira, mais conhecido como Gegé. “Sempre tem safra, o ano todo. Tem mês que dá mais, mês que dá menos”, ressaltou.

Como o melão é uma fruta que não precisa de muita água para ser produzida, os produtores plantam menos quantidade durante o período chuvoso (Janeiro a junho), com medo de perdas no caso de haver um inverno rigoroso. Quem planta três ou quatro áreas, normalmente, no inverno, plantou apenas uma. “Toda a plantação é com água irrigada. O melão não se dá com água na rama”, explicou o atravessador.

Embora algumas chuvas ainda continuem caindo, o período de mais chuvoso já passou. E agora, os agricultores retomam a plantação do melão em larga escala. Segundo Gegé, “agora é que começa a melhorar” e as expectativas são de muitas idas e vindas dos caminhões carregados de melão, que levam a mercadoria para a capital potiguar e outros Estados.

Cerca de 30 famílias produzem a fruta no Assentamento São Romão. “Tem gente que não tem poço, mas o vizinho tem, então os dois se unem”, disse a produtora e também agente de saúde do local, Antônia Diana.

O melão mais produzido no assentamento é o cantaloupe, conhecido também como “melão de cheiro”. Segundo Gegé, é o que melhor se adapta a região. Mas no São Romão também é produzido o melão amarelo. “O cantaloupe é melhor de comércio, mas também tem canto que o amarelo é mais vendido. Por isso, os agricultores também plantam esse outro, mas em menor quantidade”, ressaltou.

Depois de sair da área de produção, o melão produzido pelas famílias assentadas é levado para outro local para ser embalado. Como os produtores não possuem um galpão, o serviço é feito embaixo dos pés de oiticica. Vários caminhões se juntam no local, principalmente no período da tarde, e é feita a seleção dos produtos. De lá, os caminhões carregados com as duas variedades da fruta já saem com o destino certo.
 

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