A produção do assentamento São Romão é vendida para
outras cidades do Estado, como Natal e Caicó, e também chega a outros
Estados, entre eles, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Cerca de 30 famílias
se dedicam ao cultivo do melão no assentamento.
Os produtores do Assentamento São Romão, zona rural de Mossoró, já
começam a se beneficiar com o período da safra do melão. A fruta é o
carro-chefe da agricultura local, que também dispõe de outras
mercadorias, como maracujá e macaxeira.
A produção do assentamento é vendida para outras cidades do Estado,
como Natal e Caicó, e também chega a outros Estados, entre eles, Ceará,
Paraíba (na cidade Patos principalmente) e Pernambuco.
Quem leva as frutas para a comercialização nesses locais é o
Francisco Gereisarte de Oliveira, mais conhecido como Gegé. “Sempre tem
safra, o ano todo. Tem mês que dá mais, mês que dá menos”, ressaltou.
Como o melão é uma fruta que não precisa de muita água para ser
produzida, os produtores plantam menos quantidade durante o período
chuvoso (Janeiro a junho), com medo de perdas no caso de haver um
inverno rigoroso. Quem planta três ou quatro áreas, normalmente, no
inverno, plantou apenas uma. “Toda a plantação é com água irrigada. O
melão não se dá com água na rama”, explicou o atravessador.
Embora algumas chuvas ainda continuem caindo, o período de mais
chuvoso já passou. E agora, os agricultores retomam a plantação do melão
em larga escala. Segundo Gegé, “agora é que começa a melhorar” e as
expectativas são de muitas idas e vindas dos caminhões carregados de
melão, que levam a mercadoria para a capital potiguar e outros Estados.
Cerca de 30 famílias produzem a fruta no Assentamento São Romão. “Tem
gente que não tem poço, mas o vizinho tem, então os dois se unem”,
disse a produtora e também agente de saúde do local, Antônia Diana.
O melão mais produzido no assentamento é o cantaloupe, conhecido
também como “melão de cheiro”. Segundo Gegé, é o que melhor se adapta a
região. Mas no São Romão também é produzido o melão amarelo. “O
cantaloupe é melhor de comércio, mas também tem canto que o amarelo é
mais vendido. Por isso, os agricultores também plantam esse outro, mas
em menor quantidade”, ressaltou.
Depois de sair da área de produção, o melão produzido pelas famílias
assentadas é levado para outro local para ser embalado. Como os
produtores não possuem um galpão, o serviço é feito embaixo dos pés de
oiticica. Vários caminhões se juntam no local, principalmente no período
da tarde, e é feita a seleção dos produtos. De lá, os caminhões
carregados com as duas variedades da fruta já saem com o destino certo.
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