O jornalista Bernardo Kucinski, ex-militante da
Aliança Libertadora Nacional, cuja irmã e cujo cunhado “desapareceram”
nas mãos do Estado, leu na Flip, em Parati, um trecho de seu livro K
(Cosac Naify), em que partiu de fatos reais para criar, na ficção, a
história de um pai que não desiste de procurar a filha desaparecida.
Kucinski afirmou não ter esperança no resultado das investigações da
Comissão da Verdade. “A estratégia da chamada abertura lenta, gradual e
segura foi totalmente bem sucedida. Os agentes detentores do poder, que
apoiaram a ditadora, continuam poderosos.
As Forças Armadas não se
reciclaram, não trocaram a doutrina militar por uma doutrina cívica e,
no Brasil, substituiu-se a ditadura militar por uma ditadura midiática”.
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