Foto: Antônio Cavalcante |
Sem receber água do rio Piranhas/Açu, através de um canal que está
obstruído, a Lagoa do Piato, em Assu, agoniza. Chega ao seu nível mais
baixo desde 1999, quando secou e os peixes morreram, causando prejuízo
aos moradores da região e aos empresários que trabalham com irrigação
com água do lagoa.
O
registro do nível baixo da Lagoa do Piató é do fotógrafo assuense
Antônio Cavalcante. "Dá tristeza ver este lago assim", diz o fotógrafo.
A Lagoa do Piató ocupa uma área superior a 10 km de extensão. É
responsável por diversos projetos de irrigação de grande, médio e
pequeno porte. Também é fonte de renda para dezenas de pescadores. O
lago passou a enfrentar dificuldades depois da inauguração da Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, em 1985.
É que antes da barragem, a água não ficava repressada e abastecia o
canal que por sua vez abastece o lago. Com o barramento de 2,4 bilhões
de metros cúbicos de água entre Assu e Jucurutu, a Lagoa do Piató deixou
de receber água permanentemente.
Num tentativa de fazer reviver a lagoa, o Governo do Estado, em 2007,
investiu mais de R$ 7 milhões para reabrir o canal, porém tão logo a
obra terminou, veio uma cheia no rio Piranhas/Açu e destruiu todo o
canal, permanecendo até hoje este cenário.
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