O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, avalia que universidades do Nordeste não deveriam oferecer cursos de disciplinas como sociologia e filosofia.
Para ele, esses estabelecimentos deveriam priorizar o ensino de agronomia, "em parceria com Israel." Substituto de Ricardo Vélez, demitido nesta segunda-feira, Weintraub defendeu seu ponto de vista numa transmissão ao vivo, pela internet, em setembro do ano passado.
Nessa época, ele integrava a equipe que elaborou o programa de governo de Jair Bolsonaro. Discutia a peça com Luis Philippe Bragança, hoje deputado federal pelo PSL de São Paulo.
Mal comparando, a ideia de privar estudantes nordestinos de determinados cursos é tão radioativa quanto outra tese que ajudou a compor o caldeirão de polêmicas que dissolveu a gestão do demitido Ricardo Vélez. O antecessor de Weintraub declarou que "universidade, do ponto de vista da capacidade, não é para todos. Somente algumas pessoas que têm desejo de estudos superiores e que se habilitam para isso entram na universidade.".
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