O ABC venceu o América nos três primeiros jogos do ano. O América
estava em crise e o ABC mais consolidado. Pelos caminhos que só existem
no futebol, o América renasceu e logrou devolver às derrotas ao ABC.
Domingo é o tira teima, sairá o grande campeão de 2012. A sadia
rivalidade entre torcedores pode resvalar para atos de violência que já
provocaram mortes, lesões irreversíveis e a fuga do torcedor mais pacato
dos estádios. Nosso futebol está numa encruzilhada: Ou realiza uma
final em paz ou será engolido pelo conforto de melhores jogos pela TV e a
segurança dos lares de cada um.
Uma final é prenhe de nervosismos, provocações e ironias. Preservar
este ambiente é a senha para resgatar o futebol como um divertimento
democrático e lúdico da população. Não guardar esta fronteira e resvalar
para a violência é decretar sua morte ou sua elitização, o que vem a
ser o mesmo. A pressão começa a subir e é papel de dirigentes dos clubes
e líderes de torcidas organizadas sérios – existem, podem acreditar –
minimizar conflitos e garantir a beleza do espetáculo.
Claro que há falhas na organização, nos critérios. Não há mais tempo
para equacionar os desencontros. Maximinizar picuinhas e divergências
pode levar a consequências incontroláveis, onde todos perderão. Mas,
sobretudo, perderão,pais e mães que choram seus mortos e cuidam dos
feridos e oram para que a paz retorne aquele lar.
O América não pode viver sem o ABC e o contrário também é verdade. Todos os estaduais estão dando prejuízo pela falha do gestor brasileiro em conciliar as obras da Copa com a disponibilidade de estádios. Violência neste momento, democratizaria mais ainda os prejuízos. Realizar o clássico em PAZ é possível e teria efeitos positivos para o campeonato de 2013.
Conheço muitas famílias que hoje não admitem falar em ABC e América
pela dor que estas referências trazem aos seus corações. Não deveria ser
assim, mas a estupidez de algumas organizadas, bandidos tranvestidos de
torcedores e pouca ousadia das instituições em prevenirem a violência
nos estádios, levou a “necessidade” de se montar operações quase de
guerra para garantir a paz. Não se pode garantir a paz com operações
quase de guerra. E não se pode jogar nos ombros da polícia a única
responsabilidade pela garantia do espetáculo.
São as referências dos clubes e torcidas que podem pedagogicamente
contribuir para que a paz reine no Frasqueirão e que o melhor vença. A
polícia tem que ser firme respeitando o torcedor, mediando conflitos ,
elegendo interlocutores e evitando agressões dentro da intervenção
legal.
A PAZ, TORCEDOR, TERMINA E COMEÇA EM VOCÊ. E antes que me esqueça
deixe-me dizer que não tenho nenhuma dúvida de que o AMÉRICA é a
novidade de 2012 e que ganharemos a quarta seguida.
Meu Amigo, kkkkkkkk,mehor pintar o coração de alvo-negro, misto com rubro e não dá salada, vai dá Mengão..kkkkkkkkkkk. brijão.
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