De janeiro a novembro deste ano, foram abertos 1.771.576 postos de
trabalho com carteira assinada no Brasil, o que representa uma expansão
de 4,67% no nível de emprego comparado com o final de 2011, segundo
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado
nessa quarta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os dados de novembro, segundo o MTE, mostram continuidade à tendência
de crescimento do emprego no Brasil, que registrou pela terceira vez em
2012 um saldo superior ao do ano anterior. Foram declaradas 1.624.306
admissões e 1.578.211 desligamentos no referido mês. Como resultado, o
saldo do mês foi de 46.095 novos empregos com carteira assinada no
Brasil, correspondentes ao crescimento de 0,12% em relação ao registrado
no mês anterior.
Setores - Segundo o Caged, apresentaram desempenho positivo no mês:
comércio, com 109.617 postos (1,27%), sendo o terceiro melhor saldo para o período; e serviços, com 41.538 postos (0,26%). Por outro lado, alguns setores apresentaram desempenhos negativos.
comércio, com 109.617 postos (1,27%), sendo o terceiro melhor saldo para o período; e serviços, com 41.538 postos (0,26%). Por outro lado, alguns setores apresentaram desempenhos negativos.
A construção civil teve baixa de 41.567 postos (-1,34%), decorrente de atividades
relacionadas à construção de edifícios (-15.577 postos) e construção de
rodovias e ferrovias (-8.803 postos), associados a términos de
contratos e a condições climáticas.
Na agricultura, houve retração de 32.733 postos (-1,98%), devido à
presença de fatores sazonais negativos. A indústria de transformação
teve perda de 26.110 postos (-0,31%), proveniente dos ajustes da demanda
das festas do fim do ano, queda menor que a ocorrida em novembro de
2011 (-54.306 postos ou -0,65%).
Regiões - O emprego cresceu em três das cinco grandes regiões, sendo a Sul, com 29.562 postos (0,41%); Sudeste, com 17.946 vagas (0,08%), e Nordeste, com 17.067 empregos (0,28%). As exceções ficaram por conta da
região Centro-Oeste (-14.820 postos ou -0,50%), cuja redução deu-se ao
desempenho negativo da agricultura (-9.130 postos); da construção civil
(-6.393 postos) e da indústria de transformação (-5.929 postos); e da
região Norte (- 3.660 postos ou -0,21%), onde a construção civil(-3.371
postos) e a indústria e transformação (-2.084 postos) foram os
principais setores responsáveis pela queda no mês.
Por unidade da federação, dezesseis tiveram expansão do emprego. Os destaques foram Rio Grande do Sul (+15.759 postos ou 0,61%); Rio de Janeiro
(+13.233 postos ou 0,36%); Santa Catarina: (+8.046 postos ou 0,42%);
São Paulo (+7.203 postos ou 0,06%); Paraná (+5.757 postos ou 0,22%) e
Bahia (+5.695 postos ou 0,34%). Os estados que demonstraram as maiores
quedas no nível de emprego foram: Goiás (-8.649 postos ou -0,75%),
devido, principalmente, às atividades relacionadas ao complexo
sucroalcooleiro, e Mato Grosso (-5.910 postos ou -0,97%), por causa do
desempenho negativo do setor agrícola (-4.798 postos).
Fonte: secom.gov.br
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