Com o tema "Copa sem racismo", campanha quer sair da sala de aula e alcançar os estádios de futebol, ensinando que é preciso torcer junto, sem discriminação
Escrito por: CNTE
A campanha Copa sem racismo da CNTE quer envolver os educadores
brasileiros na discussão e na superação de todas as formas de
preconceito dentro e fora de campo.
O coletivo antirracismo Dalvani
Lelis, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, aprovou
na última reunião do Conselho Nacional de Entidades, realizada em
Brasília, no final de maio, a criação da campanha permanente "Racismo é
crime", com a proposta de colocar em pauta o respeito à diversidade. A
primeira ação é voltada para a Copa do Mundo. Com o tema "Copa sem
racismo", a campanha quer sair da sala de aula e alcançar os estádios de
futebol, ensinando que é preciso torcer junto, sem discriminação.
Para Iêda Leal de Souza, secretária de combate ao racismo da CNTE,
começar com esse grande evento é motivo de orgulho e de muita
responsabilidade pois o exemplo vai servir como uma aula de cidadania
esportiva: “O objetivo desse projeto é o envolvimento de todos os
trabalhadores em educação e dos alunos também nesse momento histórico
que é receber as pessoas de vários países no Brasil e nós colocarmos que
a Copa é de todas as raças e que o racismo é crime. Portanto, a nossa
tarefa neste momento é a divulgação e o chamamento para que todos possam
fazer parte. O nosso time, a nossa torcida entra em campo pelo respeito
à diversidade, o espírito esportivo combina com a nossa luta pela
igualdade. Diga não ao racismo!”
Sindicatos de todo o Brasil vão receber e distribuir o material, que
inclui uma tabelinha dos jogos. A expectativa é que os educadores usem
adesivos no peito durante toda a Copa. No início do segundo semestre, o
coletivo vai realizar visitas nos estados para conferir as atividades
promovidas e estimular a participação contínua no projeto contra o
racismo nas escolas.
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