Desse número, 54,5% do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino. Do total, 17,4% apresenta índice de massa corporal acima de 30, o que caracteriza obesidade.
E o pior,
a tendência é de aumento dos indicadores. Realizada desde 2006, naquele ano, a
pesquisa apontou que 43,2% da população apresentava excesso de peso, numa
estatística crescente que atingiu 54,5% dos homens e 48,1% das mulheres em
2012. No total, foram ouvidas 45 mil pessoas, via telefone, em todo o país. Em
Natal, considerada a capital nacional da ociosidade, os dados revelam que 52%
da população acima dos 18 anos está acima do peso, índice semelhante a Aracaju,
Curitiba, Manaus, São Paulo, Maceió, Rio de Janeiro e Porto Velho; bem mais do
que São Luis e Palmas (45%) e menos do que Campo grande (56%), Porto Alegre e Rio
Branco (54%).
A
pesquisa apontou ainda Indicadores de atividade física ativos no tempo livre:
33,5%, sendo 41,5 do sexo masculino e 26,5 do sexo feminino. O índice de
inatividade física – 14,9% do total, dos quais 15,2 homens e 14,6 mulheres e um
dado interessante: 26,4% dos entrevistados declararam assistir pelo menos 3
horas de TV por dia. Mas, nem tudo é negativo, comparado com outros países,
estamos abaixo da Argentina (20,5%) e dos Estados Unidos (27,7%).
É bom
ressaltar, no Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis (câncer, diabetes,
doenças do aparelho respiratório, doenças respiratórias) correspondem a 72% das
causas de mortes, tendo como fatores de risco o tabagismo, álcool, inatividade
física, alimentação inadequada e a obesidade.
Obesidade
em debate
Em vista
deste cenário, extremamente preocupante, foi realizado ontem (29)
e também hoje (30) , o curso “A integração no combate à
obesidade”,uma realização do Projeto Obesidade Hoje em parceria com o Centro
Universitário do RN - UNI-RN, buscando sistematizar informações significativas
sobre a questão.
Hoje, até
às 12h, o tema em debate será “Reganho de peso: como evitar e tratar”, a cargo
dos especialistas dr. Carlos Alexandre Fonseca (cirurgião bariátrico), dra.
Elaine Fonseca, dra. Lyssa Dantas e Paulo Gentil.
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