sábado, 25 de janeiro de 2014

Lazer e aventura >> Mergulho com tubarões



Visitantes do Aquário Natal se encantam com a possibilidade de nadar ao lado de grandes animais marinhos

DO NOVO JORNAL

O empresário pernambucano Marcelo Costa, 35, topou o desafio de mergulhar entre tubarões. De braços abertos tocando a parede de vidro e olhos extasiados, o pequeno Felipe Soares Casé, de dois anos e oito meses, estava maravilhado. A cena descreve a reação de quem visita o Aquário Natal, na Redinha, litoral norte da cidade. A dupla de personagens citadas revela a emoção de quem se depara, assim de pertinho, com estes animais caçadores geralmente encontrados em águas profundas no oceano.

No caso, o encontro é com cinco tubarões lixa de 3 metros de comprimento, que dividem, pacificamente, o aquário de 200 mil litros de água com uma tartaruga verde. A piscina estrategicamente localizada no último corredor de visitação é a surpresa maior do Aquário Natal. Tranquilos e impassíveis às emoções do público do lado de fora, nem de longe estes animais lembram aquelas feras imortalizadas no cinema por Steve Spielberg como criaturas sanguinárias e devoradoras de humanos.

Marcelo Costa, o personagem que abre esta matéria, nunca havia mergulhado na vida. Disse que gostou da estrutura do local. Já havia estado em um aquário na África do Sul, mas foi em Natal que ele quis vencer o desafio de nadar submerso ao lado dos temidos tubarões.

Ele foi encorajada pela instrutora de mergulho Nilda Duarte que, entre os tubarões, sinaliza para os turistas que o mergulho é seguro. Os tubarões são pacíficos, mas advertiu que não se deve tocá-los. Caso eles se dirijam ao mergulhador em posição frontal, ou seja, encare o estranho de frente, nada de medo. As feras vão desviar. Antes de cair no aquário, Marcelo ouviu atento às instruções de como utilizar o equipamento, como se comportar lá embaixo, enfim. Tudo pronto, é hora de cair no aquário.

Do lado de fora do aquário, a funcionária pública Áurea Macedo, 35, mulher de Marcelo, filma tudo com o celular. O que era para ser uma visita, apenas, virou uma aventura. Áurea disse, porém, que não teve medo de ver o marido com os tubarões e em nenhum momento demonstrou receio diante da atitude corajosa do marido.

Depois do mergulho, Marcelo falou que as duas vezes que subiu à superfície foi por insegurança, mas não pensem que foi por causa dos tubarões; ele disse que estava receoso com relação ao equipamento de mergulho. “Não senti medo dos tubarões, fiquei um pouco nervoso, mas tudo bem”, exaltou com a promessa de que o próximo mergulho será em alto mar.

Enquanto Marcelo Costa estava mergulhando, do lado de fora, o casal Casé Júnior, 35 e Danilma Soares Casé, 30, ambos professores em Olinda (PE), onde moram, observava as reações do pequeno Felipe, o outro personagem que abre esta matéria.

Há cinco anos, o casal Casé visitou pela primeira vez o aquário na viagem de lua de mel em Natal. “Houve melhoras significativas na estrutura do aquário”, assinalou o professor sempre olhando para o filho. “Ele tá acordado”, gritava Felipe com os olhos fixos nos tubarões. O entusiasmo do pequeno era manifestado também com os braços abertos, como se quisesse tocar os bichos lá dentro.

A mulher Danilma até que incentivou o marido a se lançar aos tubarões, mas ele se esquivou alegando estar com gripe. Depois confessou que não entrou na piscina por medo. Bom mesmo foi compartilhar, do lado de fora, da alegria do pequeno Felipe.

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