Os empreendedores potiguares terão mais recursos e orientação para
implementar projetos de abertura de empresas ou de expansão e
consolidação das atividades. O Sebrae no Rio Grande do Norte e o Banco
do Nordeste do Brasil (BNB) assinaram um termo de cooperação técnica que
vai permitir aproximar os pequenos negócios dos produtos financeiros do
banco de forma orientada. Devido ao acordo e também à demanda por
crédito, a instituição financeira pretende ampliar de R$ 1,6 bilhão para
R$ 2 bilhões o volume de recursos destinado aos empresários do Rio
Grande do Norte até o fim do ano.
Hoje, as micro e pequenas empresas representam 53% dos desembolsos do
banco no Nordeste. No caso do Rio Grande do Norte, a participação dos
pequenos negócios na carteira de clientes passou de 8% para 11,2%. As
principais demandas vêm do segmento de comércio e serviço, seguido de
plantas dos setores cimenteiro e de infraestrutura. Esses três ramos são
os que mais demandam os recursos do BNB, segundo informações da
superintendência estadual.
O anúncio foi feito pelo presidente do Banco do Nordeste, Nelson
Antônio de Souza, que veio ao Estado participar da solenidade de
assinatura do convênio. Somente para o segmento dos pequenos negócios,
sobretudo os Microempreendedores Individuais (MEI), o banco espera
liberar R$ 500 milhões, até dezembro, em microcrédito no RN, através de
programas, como o Crediamigo e Agroamigo. O BNB também deve elevar os
repasses do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) de
R$ 192 milhões, liberados em 2013, para R$ 240 milhões neste ano. Uma
das vantagens dessas modalidades são juros de apenas 0,45% ao mês, uma
vez que essas taxas são subsidiadas. O percentual é três vezes menor que
as taxas praticadas normalmente pelo mercado.
De acordo com o presidente, o BNB tem todo interesse em conceder
empréstimos a empreendedores que têm um plano de negócio, já que o
planejamento reduz os riscos do empreendimento falir nos dois primeiros
anos de funcionamento, o período mais crítico para quem está se lançando
no mercado. E a ideia é que o Sebrae passe a capacitar o empreendedor
nessa área. Atualmente, a taxa de sobrevivência das empresas potiguares é
de 71%. Isso significa que, para cada cem empresas abertas, apenas 29
encerram as atividades nos dois primeiros anos.
“Quando há orientação, ameniza-se o risco de o projeto não dar certo.
Por isso, é importante capacitar o empresário, para que o projeto do
negócio não venha falir. Esse é o objetivo geral dessa parceria com o
Sebrae”, explica Nelson de Souza.
Fonte: http://www.defato.com/
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