Fonte: Site do Dep. Fernando Mineiro
O deputado Fernando Mineiro cobrou uma ação articulada envolvendo os
governos federal, estadual e a sociedade para minimizar os efeitos da
seca no Rio Grande do Norte. Em sua fala, na sessão desta quinta-feira
(26), Mineiro criticou a paralisia do governo estadual. “O enfrentamento
só é possível se tiver uma ação articulada entre todos os níveis de
governo e a sociedade. Até agora não vi uma ação mais concreta do
Governo do Estado”, lembra.
O deputado citou ainda
os dados do Instituto Nacional de Meteorologia que faz um alerta sobre o
período de estiagem no Nordeste. “Se nós temos os dados, as informações
técnicas e meteorológicas, penso que é preciso aprofundar as políticas
para amenizar os efeitos da seca no RN”, defende o parlamentar. Ele
lembra ainda que o alerta da estiagem foi dado no ano passado.
Atualmente existem 139
municípios em estado de emergência por conta da seca. As cidades estão
sem água há mais de três meses. Para Mineiro, o governo deveria usar
parte do excesso de arrecadação do Governo, que nesta quinta-feira
chegou aos R$ 60 milhões, para elaborar projetos que ajudem a minimar os
efeitos da estiagem. O parlamentar defendeu ainda a isenção de ISS para
agricultores e pecuaristas dessas regiões.
“É preciso que a
sociedade fiscalize, principalmente em ano eleitoral, as obras nessas
cidades. Se a gente tem a listagem dos municípios, seria bom que os
órgãos acompanhassem as dispensas de licitação e ver se terá ligação com
a diminuição dos efeitos da seca”, defende.
O parlamentar cobrou a
realização de uma audiência pública sobre a seca, em substituição da que
seria realizada na semana passada, como uma forma do executivo prestar
contas sobre o que ocorre nos municípios do Rio Grande do Norte. “É
preciso que o governo apresente à sociedade as ações para minimizar a
seca”, cobrou.
Mineiro demonstrou ainda
preocupação com a situação atual do Estado. Com viaturas de polícia
paradas, políticas públicas interrompidas, secretarias sem titulares, e
uma série de problemas. “O governo está numa paralisia generalizada. Há
uma falência precoce desta gestão”, afirma.
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