A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), através da sua Área
Técnica de Alimentação e Nutrição (ATAN), orienta os pais de crianças
dos seis meses a menores de cinco anos de idade (59 meses) que procurem
as unidades básicas de saúde mais próximas da sua casa para receberem a
suplementação de vitamina A.
De acordo com Erika Melo, nutricionista da Sesap, a vitamina A aumenta a
imunidade, auxilia no processo de cicatrização e atua na prevenção da
cegueira noturna. Promove ainda o menor risco de contágio por doenças
infectocontagiosas e melhora a saúde ocular. A suplementação é feita de
forma gratuita e a vitamina A não causa nenhum efeito colateral.
Entretanto, a nutricionista adverte que “aquelas crianças que já fazem
suplementação com polivitamínicos, orientados por seus pediatras, não
precisam desta suplementação da vitamina A”.
A Sesap atua na distribuição das vitaminas para as Unidades Regionais
de Saúde Pública (URSAPs) e, cada município, tem autonomia para elaborar
sua programação de administração das doses. A Secretaria orienta que os
municípios façam parceria com o Programa Saúde na Escola (PSE) para
atuar nos colégios, oferecendo as doses aos alunos na faixa etária
adequada.
A vitamina é oferecida em cápsulas de 100.000 UI (Unidades
Internacionais) para crianças de 6 a 11 meses de idade e de 200.000 UI
para crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade. Essas doses,
administradas por via oral, são suficientes para garantir uma boa
reserva hepática de vitamina A, por um período médio de 6 meses, quando,
então, a criança deve receber nova suplementação.
De acordo com o Ministério da Saúde, evidências acerca do impacto da
suplementação com vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade
apontam uma redução do risco global de morte em 24%, de mortalidade por
diarreia em 28% e de mortalidade por todas as causas, em crianças HIV
positivo, em 45%.
Fonte: Jornal de Fato
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