terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Artigo >> Argumentos da baderna e reação de força



Opinião da Coluna do Herzog

Manifestações em São Paulo-SP, contra a Copa do Mundo de futebol, no Brasil, terminaram com cenas de violência, baderna, além de danos a patrimônios privado e público. Ocorreu sábado (25). Um jovem até foi baleado por policiais.

Enfim, estamos cada dia mais acuados por movimentos que envolvem pessoas mascaradas e que saem às ruas à promoção de vandalismo e outros atentados à ordem.

O mais descabido, é que dezenas de detidos logo conseguem liberdade, como se apenas tivessem participado de uma arenga escolar. Por que não são enquadrados em legislação mais rigorosa, haja vista que atuam à margem da lei?

O Estado, temendo o pior, comete o supremo erro de ser flexível na repressão, para não dar a entender que é truculento. Ao mesmo tempo, boa parte da imprensa parece trabalhar para garantir o direito do manifestante se exceder, como se na democracia não existisse algum limite à própria liberdade.

Esses arruaceiros de máscaras não representam a voz do Brasil. Amparam-se na retórica da liberdade de expressão para exercitarem a intolerância.

Numa praça conflagrada, em que pedras e coquetel molotov são “argumentos”, a polícia não deve reagir com flores. Quem vai às ruas decidido a agredir e destruir tudo que encontra pela frente, deve estar ciente do risco que corre.

O que nos espera pela frente pode ser ainda pior. Não se combate o crime com meio termo e tibieza.
Veja reportagem e vídeos sobre esse caso clicando AQUI.

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