Opinião da Coluna do Herzog
Manifestações em São Paulo-SP, contra a Copa do
Mundo de futebol, no Brasil, terminaram com cenas de violência, baderna,
além de danos a patrimônios privado e público. Ocorreu sábado (25). Um jovem até foi baleado por policiais.
Enfim, estamos cada dia mais acuados por movimentos que envolvem
pessoas mascaradas e que saem às ruas à promoção de vandalismo e outros
atentados à ordem.
O mais descabido, é que dezenas de detidos logo conseguem liberdade,
como se apenas tivessem participado de uma arenga escolar. Por que não
são enquadrados em legislação mais rigorosa, haja vista que atuam à
margem da lei?
O Estado, temendo o pior, comete o supremo erro de ser flexível na
repressão, para não dar a entender que é truculento. Ao mesmo tempo, boa
parte da imprensa parece trabalhar para garantir o direito do
manifestante se exceder, como se na democracia não existisse algum
limite à própria liberdade.
Esses arruaceiros de máscaras não representam a voz do Brasil.
Amparam-se na retórica da liberdade de expressão para exercitarem a
intolerância.
Numa praça conflagrada, em que pedras e coquetel molotov são
“argumentos”, a polícia não deve reagir com flores. Quem vai às ruas
decidido a agredir e destruir tudo que encontra pela frente, deve estar
ciente do risco que corre.
O que nos espera pela frente pode ser ainda pior. Não se combate o crime com meio termo e tibieza.
Veja reportagem e vídeos sobre esse caso clicando AQUI.
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