segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Craques da obra >> Por trás da gigantesca obra da Arena das dunas, as mãos de inúmeros trabalhadores anônimos

 
A música “Cidadão”, do cantor e compositor mineiro Zé Geraldo, ganhou as paradas de sucesso no final da década de 70 do século passado com uma genuína mensagem de como opera a nossa sociedade. No caso, da luta de classes, do que cabe a cada um em um mundo desigual, de quem constrói e quem desfruta do construído.

Não é incomum, para quem tem sensibilidade social, ver uma grande obra e ainda lembrar-se dela, como um hino eterno. Principalmente quando a obra em questão foi altamente vigiada, criticada e questionada por tantos, pois foi construída com (muito) dinheiro público, em uma sociedade que clama cada vez mais intensamente por serviços básicos de qualidade. Foi o caso de todos os estádios projetados para serem a sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

O personagem da música de Zé Geraldo, se tivesse trabalhado na construção do estádio Arena das Dunas, estaria se lamentando agora? Ao se desligar da obra (se isso tiver acontecido, pois uma boa quantidade de operários da Arena continuará com o consórcio) eles ficarão à margem da sociedade e sem desfrutar da diversão proporcionada por jogos de futebol ou outros eventos programados para o local?

O NOVO JORNAL foi até a cerimônia de descerramento da placa em homenagem aos mais de quatro mil trabalhadores da construção do estádio sede da Copa do Mundo em Natal para ouvi-los e conhecer suas histórias. Como eles chegaram até ali? Sairão de lá sentindo-se mais preparados para o mercado de trabalho? Existe algum sentimento de gratidão ou remorso? De nossos quatro personagens, vimos o sentimento de gratidão e a vontade de evoluir.
 
 Fonte:  NOVO JORNAL

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