quarta-feira, 6 de agosto de 2014

RN terá primeira exportação de gado vivo após se tornar zona livre da aftosa >> Está prevista a exportação de 140 cabeças de gado

Está prevista a exportação de 140 cabeças de gado para o Senegal. (Foto: Moraes Neto/Agência Sebrae-RN)

Boletim de Sebrae mostra que 140 cabeças de gado serão exportadas. Animais de alta linhagem da raça Guzerá terão como destino o Senegal.

Do G1 RN
 
O Rio Grande do Norte fechou a primeira negociação internacional de gado vivo após ser reconhecido internacionalmente como zona livre de aftosa. De acordo com informações do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN), os criadores potiguares enviarão 140 cabeças de gado de alta linhagem da raça Guzerá para o Senegal, na África. Os animais serão enviados pelo Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

Mesmo o gado não influenciando o resultado do semestre, a balança comercial potiguar fechou os seis primeiros meses do ano com um superávit de US$ 14,2 milhões. Seguindo a tendência nacional, o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre de 2014 com uma leve queda nas exportações, de aproximadamente 1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um valor acumulado de R$ 106,7 milhões. Em relação aos dados de abril a junho de 2014 e 2013, o estado teve um aumento nos valores exportados da ordem de 9%.
 
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O melão continua liderando a pauta de exportação com 14,24%, sendo seguido pela castanha de caju (10,7%) e do sal marinho (6,5%). A maioria dos produtos exportados pelo RN no primeiro semestre de 2014 foram para Estados Unidos (18,3%), Espanha (12,6%) e Holanda (12,5%).

As importações do primeiro semestre de 2014 sofreram a maior retração dos últimos cinco anos para o período, representando o acumulado de R$ 92,4 milhões para o estado, valor 29,6% menor do que os seis primeiros meses de 2013 em termos de movimentação monetária. De acordo com o boletim, o motivo da redução foi a ausência de itens como os motores e turbinas voltados a máquinas eólicas, que no primeiro semestre de 2013 representavam mais de R$ 16 milhões dos valores importados pelo RN.

Os principais produtos na pauta importadora potiguar no primeiro semestre de 2014 foram os trigos e suas misturas com centeio (16% do total das importações), as bombas volumétricas alternativas (5,8%) e os cimentos não pulverizados ou “clinkers” (3,9%).  Como principais parceiros comerciais, os países de onde o RN mais demandou produtos foram os Estados Unidos (36,8%), a China (28%) e a Argentina (25%).

Escoamento
Apesar da queda tanto nas exportações quanto nas importações do estado, a redução dos importados  foi mais expressiva, o que acabou alavancando o saldo da balança comercial. No mesmo período do ano passado, o Rio Grande do Norte havia fechado o semestre com um déficit de US$ 23,7 milhões, um volume bem inferior frente ao US$ 14,2 milhões acumulados nos seis primeiros meses deste ano.

De acordo com o boletim, o modal marítimo prevalece como principal forma de escoamento dos produtos potiguares para o comércio internacional, representando 83% das escolhas para as exportações do estado no primeiro semestre do ano, sendo os principais portos demandados o de Natal que respondeu por US$ 33,8 milhões do acumulado até junho de 2014, o de Pecém, no Ceará, por onde circulou US$ 20,6 milhões dos valores exportados pelo RN, e o porto de Recife (Suape), em Pernambuco, tendo passado US$ 10,6 milhões do total das comercializações internacionais do RN. Em seguida, surge o modal aéreo, que representa 12,2% da escolha logística internacional potiguar.

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