"Eu diria que o problema mais visível em nossa cidade. O 
rio é um patrimônio natural do Estado, pois corta 52 municípios do RN. 
Por ser Mossoró a cidade com o maior número de habitantes, aqui os 
impactos são maiores. Ainda temos um grande trabalho a ser feito, que é 
conscientizar a população", destaca Mairton França, secretário municipal
 de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e membro do Comitê da 
Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró.
 
Em seus 210 quilômetros de 
extensão, são inúmeros os desafios a serem superados para que o rio 
deixe de ser degradado, entre eles os despejos de efluentes domésticos e
 industriais. Estudo recente do Comitê da Bacia Hidrográfica mostra que o
 rio está hoje contaminado em quase sua totalidade, possuindo apenas 
águas próprias em sua nascente, no município de Luís Gomes.
 
"Não há 
situação que seja irreversível. Tem, sim, como despoluirmos o rio. Em 
parcerias com as universidades presentes na cidade e o Instituto Federal
 de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN), estamos elaborando 
estudos com esse objetivo. Agora é muito difícil definirmos prazos. Um 
cálculo que fizemos estima em R$ 25 milhões os projetos necessários para
 a construção de parques ecológicos, a consequente revitalização do rio,
 entre outras ações", revela Mairton França.
 
Uma das alternativas 
levantadas para impulsionar o processo de revitalização do rio é o 
aprofundamento do seu leito principal, o que reteria o fluxo de 
sedimentos, impedindo que o material alcance outros pontos do rio. "Mas é
 preciso que a população também se conscientize, entenda a importância 
de se preservar nossos recursos naturais. Mossoró tem riquezas 
ambientais, um patrimônio em potencial. Estamos trabalhando para 
devolver o rio à cidade, e para isso precisamos da ajuda de todos", 
alerta o secretário municipal de Meio Ambiente.
Sala Verde será inaugurada hoje na Escola de Artes
Será inaugurada hoje, às 8h, a Sala Verde Meio Ambiente por Inteiro, 
que funcionará na Escola de Artes, com o objetivo de viabilizar a 
participação das escolas do município em debates ambientais.
 
O 
projeto, desenvolvido em nível nacional pelo Departamento de Educação 
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (DEA/MMA), proporciona aos 
estudantes métodos pedagógicos como educomunicação, artes em suas 
diversas expressões, jogos educativos, exposição, produção e reflexão de
 vídeos.
 
"Desde 2007 que o projeto já havia sido aprovado pelo 
Ministério, mas só agora conseguimos implantá-lo, em parceria com a 
Secretaria de Cultura, que cedeu um espaço adequado na Escola de Artes",
 explica Mairton França.
 
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